Meus queridos e minhas queridas, vai o alerta por amor ao Brasil, não sejamos cúmplices nesse momento de nossas opções eleitorais, com os que, por semelhantes caminhos e por nossa preguiça mental podem levar o Brasil para o abismo onde eles, os venezuelanos, chegaram.
O BRASIL, OS REFUGIADOS E A CARTA AOS PRESIDENCIÁVEIS.
Queridos amigos, minhas queridas
Vários vídeos que postei em nossa rede social ( por uma Civilização Participativa e Solidaria) e inclusive em meu Site (www.participacaoesolidariedade.com.br) comentei os horrores que obrigam milhares de pessoas, a deixar suas terras, suas famílias, às vezes o pouco que têm, buscando melhores condições de vida , segundo interpretação geral da mídia.
Na verdade, nem é bem isto que buscam, melhores condições de vida. A maioria dos emigrantes buscam simplesmente sobreviver, embora para tantos, e eles sabem disto, a nova vida que buscam na fuga das doenças, das guerras e da fome, acabe perdida nas cercas de arame farpado que fecham fronteiras, (e corações) ou nos perigos do mar, onde milhares naufragam.
Fogem de suas terras enxotados pelas guerras, as doenças e a fome, às quais se soma em geral o apego ao poder de ditadores bandidos, o fundamentalismo das ideologias políticas, religiosos ou de qualquer outra espécie, flagelos para nós desconhecidos em sua extrema e desumana gravidade, graças aos País que temos, como diz a canção –e às vezes a fé popular, “abençoado por Deus e bonito por natureza”.
Tenho às vezes a sensação que essa benção e essa beleza nos torna um tanto alienados em relação ao que está acontecendo com nossos irmãos no mundo, onde, a ser verdadeiro o verso, e considerando tudo o que lhes falta ,parece não haver para eles a mesma a benção de Deus, ou não existir a beleza da natureza que Deus nos deu em abundância.
Temo que essa alienação não permita que nos preocupemos muito com a possibilidade de que, apesar das bênçãos de Deus, ou da beleza da natureza, possamos de repente levar o Brasil a cair na mesma tragédia, que afeta tantos irmãos nossos no mundo, na África, principalmente, mas na Azia e em outros lugares, fruto ,a tragédia, da insensatez humana, do egoísmo que leva às guerras, à fome, à acumulação dos bens e da riqueza do mundo nas mãos de poucos, da saúde que, apesar dos avanços da ciência e da medicina ,não chega nunca a populações inteiras, sofrimento que para muitos de nós, abençoados por Deus e encantados pela natureza, muitas vezes não passa de números, de estatísticas sem grande significado, sem que nos movam a entender e participar ,de alguma forma, do que está acontecendo no mundo, e que está chegando à nossa porta, na Venezuela nossa vizinha, e que nos ameaça acontecer algum dia a nós, na nossa casa, abençoada por Deus e bonita por natureza,
Assim, nesse momento importante da escolha, através do voto, daqueles a quem vamos entregar o Brasil, momento importante não só em relação ao presente mas sobretudo em relação ao futuro, apesar das palavras, apesar da revolta, apesar da descrença, custa-nos abrir os olhos, mover as mentes e o coração, preferindo permanecer na cegueira do partidarismo sectário, dos interesse pessoais, dos interesses de nosso grupo, de nossa corporação, usando de todas as justificativas para as nossas escolhas.
Mas me perdoem meus amigos e queridas amigas, com esses critérios estamos a nos enganar a nós mesmos, por que imaginamos no nosso comodismo que os horrores que acontecem no mundo, não nos irão acontecer nunca conosco ,embora eles possam estar aí, batendo em nossa porta.
Se, de uma lado, estou me referindo à importância desse momento de nossas opções essenciais em relação ao Brasil, nessa antevéspera das eleições gerais, onde podemos estar sendo levados à nossas escolhas pela descrença, ou pelos apelos irracionais e ultrapassados das esquerdas ou
das direitas ,que levam tantos ao medo, ou simplesmente pela revolta diante da corrupção e da perda dos valores, ou até por uma leve esperança de um Brasil diferente, se de um lado, dizia, estou me referindo a esse momento do Brasil ou de nossa responsabilidade de brasileiros, de outro lado ,quero me referir a nossos vizinhos, mais que vizinhos ,a nossos irmãos venezuelanos.
Hoje já são milhões obrigados, a engrossar o número e o drama dos refugiados, eles também como os refugiados do mundo, vítimas da miséria, da doença, da fome, da perseguição política, da ameaça da guerra civil, vítimas da ditadura Maduro e seu bolivarianismo cômico se não fosse trágico, onde se encontram as direitas e as esquerdas, numa mistura que as torna, em todo mundo, tão iguais, as direitas e as esquerdas e sua vocação para o fundamentalismo e para a ditadura.
Mas o que nos deve fazer refletir, é que, há alguma tempo, nenhum venezuelano poderia imaginar que em breve poderiam chegar onde efetivamente chegaram , e nessa reflexão não há como não me surja e não nos surja, meus queridos, a pergunta:
Não estará acontecendo este terrível processo neste momento, conosco e com o Brasil?
Os que estão acompanhando minha série “Carta do Brasil aos Presidenciáveis”, devem ter observado que alerto meus amigos e amigas, que não nos ameaçam as ditaduras das esquerdas ultrapassadas, do comunismo da Korea do Norte, da China, ou de Cuba, como não nos ameaçam as ditaduras da direita, o fascismo, os militarismos em sua diversidade, o nacionalismo nazista ou o nacional capitalismo selvagem de Trump, e suas ameaças à civilização duramente conquistada.
Mas alerto sim, na referida série, Carta do Brasil aos Presidenciáveis , ( e me permito voltar a convidar meus internautas a que a acessem e leiam, se possível na íntegra sob a forma de Artigo, em nossa Rede social ou em meu Site,) onde, como dizia, alerto meus internautas que podemos, sim ,pelos caminhos da direita ou da esquerda, chegar onde chegou a Venezuela, pois foi por esses caminhos que a Venezuela, também abençoada por Deus e por sua natureza, extensão da nossa natureza, acabou por chegar a esse abismo, que os venezuelanos imaginavam jamais poderiam chegar.
Sejamos solidários com os refugiados venezuelanos. Que se unam os países irmãos da América latina para libertá-los do abismo em que foram lançados. Mas vamos acolhe-los nós, cada um de nós como irmãos nossos que sofrem, não só nas fronteiras de Roraima ou de Pacaraima, mas vamos acolhê-los em qualquer lugar do Brasil e sempre, fraternalmente ,em nosso coração
Mas meus queridos, vai o alerta por amor ao Brasil, não sejamos cúmplices nesse momento de nossas opções eleitorais, com os que, por semelhantes caminhos e por nossa preguiça mental podem levar o Brasil para o abismo onde eles, os venezuelanos, chegaram.
Essa responsabilidade, meus queridos, minhas queridas, é minha, é nossa, é sua responsabilidade e não há justificativa para não fazermos as melhores escolhas, se acima de tudo, de qualquer interesse, colocarmos unicamente os interesses do Brasil.
Aceite meu convite.
Acesse em meu site e nossa rede social “Carta do Brasil aos Presidenciáveis”.
Leia, reflita, comente, divulgue, compartilhe. Não sou que peço. É o Brasil que precisa de você.
Grande abraço