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Queridos amigos, minhas queridas.

Desejo que você tenha acessado meu último vídeo no qual analisei a ameaça que pode significar para o futuro- e não tão longínquo, o rápido avanço da  inteligência artificial, que poderia vir a sobrepor-se à  inteligência humana, e dominá-la, o que significaria a ruptura da civilização, a escravidão ou o desparecimento da própria espécie humana. 

Na ocasião, minha assistente e produtora  virtual  Milenne  Kelly  acessou-me às redes sociais do Youtuber Pedro Loos mostrando-me publicação sobre o mesmo tema da Inteligência artificial abordado, porém, sob aspecto mais imediato, enquanto operando através de uma programação  de dados, deixando uma análise mais profunda para filosofia ou a moral.

Para mim se tornou evidente que ambas as análises se completavam e se complementavam. Por esta razão compartilho em nossa rede a publicação do referido Youtuber, na certeza de que meu querido amigo e minha querida amiga terão uma visão mais completa de tão fascinante assunto convidando-o a retornar ao meu vídeo cujo link você pode acessar na descrição, complementando –o agora com o acesso ao vídeo do referido youtuber Pedro Loos, que segue… https://youtu.be/IH-wBijX53M  

Acontecerá entre os dias 7 e 21 de abril deste ano a FEIRA DO LIVRO DE FLORIANÓPOLIS/SC 1ª EDIÇÃO.
Osvaldo Della Giustina estará presente lançando seus livros:
– Por uma Civilização Participativa e Solidária – A PROPOSTA.
– O MISTÉRIO DE TUDO: das Ciências experimentais e da Filosofia à Revelação e à Fé

 

Queridos amigos, minhas queridas

A injustiça e a insustentabilidade da economia atual, tão denunciada em meus livros e em nossas redes sociais, começa, afinal,a roer a consciência dos que acumulam a riqueza do mundo

Esta foi a notícia que frequentou as mídias mundiais, na semana passada:

Cerca de 200 bilionários e milionários de diversos países do mundo subscreveram uma carta aberta, coincidente com a reunião dos países ricos em Davos na Suíça , pedindo aos governos que aumentem os impostos sobre suas próprias riquezas ,diante da constatação de que a concentração explodiu, especialmente durante a Covid 19(cuja conta enriqueceu os ricos e está sendo paga pelos pobres), aprofundando mais a crise social que ameaça o mundo.”

Queridos amigos, minhas queridas. Não sou eu, nem é o Papa  Francisco, nem é nenhum sonhador preocupado em reformar o mundo(como há os que nos consideram) a dizer isto, mas é a Carta aberta dos multi bilionários dirigida aos governantes do mundo. A carta assim inicia :

Vivemos numa era de extremos: o aumento da pobreza e o aumento da desigualdade do crescimento da riqueza;  o aumento do nacionalismo  antidemocrático;  o extremo das mudanças climáticas e a deterioração ecológica;  as profundas vulnerabilidades em nossos sistemas sociais compartilhadas; e a oportunidade cada vez menor para bilhões de pessoas comuns de ganharem um salário que lhes permita viver…”

Após este diagnóstico dos ultra milionários e multibilionários, no mesmo tom continua a carta:

Os extremos são insustentáveis, muito frequentemente perigosos e raramente tolerados por muito tempo. Então, porque nesta era de mudanças, vocês continuam a tolerar a extrema riqueza? Perguntam e prosseguem:

A história das últimas cinco décadas é a história de uma riqueza que não flui, a não ser para cima. Nos últimos anos esta tendência tem se acelerado.”

Meus livros, desde o primeiro a IDADE  DO HOMEM, de 1980  até os últimos, especialmente Por uma Civilização Participativa e Solidária- A PROPOSTA e tantos outros livros de estudiosos e humanistas, como também tantas vozes no mundo, e cito recentemente a do Papa Francisco, tem alertado para esta tragédia, de que a riqueza  no sistema atual só “flui para cima”, isto é só se concentra em favor dos  mais ricos.. Mas agora, queridos amigos, minhas queridas, são o próprios concentradores da riqueza do mundo que denunciam a crueldade e a insustentabilidade  da concentração. Eles reconhecem no prosseguimento de sua carta:

Nos dois primeiro anos da pandemia da Covid 19,os 10 homens mais ricos do mundo duplicaram sua riqueza ,enquanto 99% das pessoas viram sua renda cair.

Bilionários e milionários- nós- viram sua riqueza crescer em trilhões de dólares, enquanto o custo de simplesmente viver está agora excluindo as famílias comuns em todo o mundo”.

E seguem os bilionários  na mesma carta, num clamor que não sei se devo chamar de trágico, de uma tragicidade que se aproxima do cômico pelo absurdo, denunciando uma realidade que não pode esconder a tragédia:

“A solução é clara para todos verem. Vocês, nossos representantes globais (os governantes reunidos em Davos).Vocês, tem que nos tributar, a nós, os ultra ricos, e esta tributação tem que começar agora.

Agora é o momento de enfrentar a riqueza extrema, agora é a hora de nos tributar a nós, os ultra ricos (que concentramos ,diriam, a riqueza do mundo).”

Enfim,  terminam sua carta lamentando que “Muitas vezes mães e pais verão seus filhos passar  fome enquanto os ultra ricos contemplam sua crescente riqueza”. E seguem: o custo da ação é muito mais barato do que o custo da inação…e concluem: O que- ou quem-está impedindo vocês? 

Tributar a extrema riqueza, clamam os extremamente ricos. Terão se convertido, ou verão  apenas  que o custo do tributo é mais barato do que o custo do crescimento da pobreza? 

Surgem então as perguntas necessárias, ou como dizem, que não podem calar: 

Será a tributação um instrumento adequado para transformar a economia, o sistema de concentração e crescimento da pobreza que as inovações da tecnologia tornam cada vez mais rápido? Ou não será, por acaso, apenas uma sinecura para a sobrevivência do estado atual do próprio sistema de concentração que, afinal, se sente ameaçado pelo crescimento da pobreza?

Caros amigos, queridas amigas. Tal é a gravidade dessas perguntas que deixo uma análise maior de seu significado para ser feita em nossa próxima reflexão

Por ora, no entanto, quero que se fixe a importância da admissão da insustentabilidade material e do reconhecimento da  imoralidade etica do sistema de concentração, reconhecimento feito pelos próprios concentradores, graças à concentração, donos das maiores fortunas do mundo. De toda forma, que reste por ora, um aplauso para a disposição dos bilionários e milionários de abrir os olhos e reconhecer a insustentabilidade do sistema de concentração e talvez, reconhecendo, contribuir para sua superação, para a transformação do sistema.

Mas essas questões deixam conosco uma dúvida à que a Carta não responde e por isto quero levar à sua análise e reflexão. Quero perguntar se a taxação tributária sobre os ultra milionários, ou os bilionários, será a resposta para criar a nova civilização participativa e solidária, ou seja, sustentável, mais humana e cristã, ou será apenas uma forma de sustentar sua sobrevida?

Passe a  Mensagem adiante, comente. Compartilhe

AINDA SOBRE  CARTA DOS  BILIONÁRIOS.(II)

No vídeo anterior me referi ao despertar da consciência dos milionários e bilionários-é assim que eles se auto denominam – ao escrever uma Carta aberta coincidente  com a reunião dos países ricos em DAVOS na Suíça ,pedindo, ou quase implorando aos políticos, ao governantes de países ali reunidos, que tributassem ou aumentassem os impostos sobre suas grandes fortunas. Suas grandes fortunas que, confessam, concentram a maior parte da riqueza  do mundo.

Nesse mesmo vídeo anterior,  levantei  dúvidas sobre  se esta iniciativa, meritória em si, serviria para acabar realmente com a extrema pobreza do mundo, ou para diminuir as desigualdades cujo crescimento ameaça as economias ou melhor dizendo, as grandes Corporações com seus sistemas globais e as economias que as hospedem

Eles ,os todo-poderosos multimilionários ou bilionários que ,conforme reconhecem em sua carta, representando apenas 1% da população mundial concentram 54% da riqueza global ,acabando por deixar, portanto, apenas 46% dessa riqueza para os 99% restantes da população mundial 

Pois bem, este   vem se agravando de ano a ano,   e, o que mais os preocupa, a eles, os  multi milionários ou bilionários, é que sua riqueza vem se tornando insustentável por causa da dimensão das desigualdades que a cada dia vem aumentando.

Esta ameaça não é nova, mas é enormemente significativo que, afinal , seja percebida e confessada por seus próprios beneficiários.

Em meu livro   me referi à esta desigualdade com base em dados de 2017 da Consultoria inglesa OXFAM, obtidos junto ao BANK CREDIT da Suíça.

Pois bem. Já naquela  data,2017, o livro denunciava:

…” 1% da população mundial possui 50% da riqueza global, restando, portanto apenas outros  50% para o restante 99% da população.”

Usando dados da mesma fonte do Banco de Crédito Suíço analisados também pela OSFAM, meu outro livro A NOVA UNIVERSIDADE NUM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO, dois anos antes também já denunciava:

Em 2014, a concentração nas mão de 1%  da população mundial era “ de 48%, sobrando, portanto 52% para o restante da população mundial ,o que parece um crescimento pequeno da desigualdade. Mas se considerarmos que este crescimento aconteceu em apenas 2 anos, veja-se a velocidade com que a desigualdade  vem aumentando.

Esses números da desigualdade, que crescem de ano a ano transformados na tabela abaixo, mostram a verdade e a dimensão desse crescimento. Vejam:

Em 2014:1% dos mais ricos possuíam 48% da riqueza, 

                                  sobrando 52% para os 99%os restantes.

Em 2017:1% dos mais ricos já possuíam 50% da riqueza,

                                  sobrando 50% para os 99% os restantes

Em2022,agora,:1% dos mais ricos possuem,54% da riqueza

                                 sobrando apenas 46% para os restantes      

Veja-se nesta tabela a verdade da conclusão anterior sobre o crescimento da desigualdade, que  era de 4 pontos em 2014,dobrou em 1922 para 8 pontos, ou seja a riqueza dos 1% mais ricos cresceu  1 ponto percentual por  ano. 

Ao finalizar a Carta, os bilionários confessam mais um fato significativo. Vejam o que eles dizem: 

-a cada 24 horas esse processo continuo e crescente de concentração, dizem, fabrica  mais um bilionário.

Mas esquecem de acrescentar que, como consequência estão sendo fabricados diariamente centenas OU MILHARES DE EXCLUÍDOS. 

Enfim, num recado final, talvez descobrindo agora o que  também já estava alertado  em meus livros ,em nossas redes sociais e por tantas vozes respeitáveis em  tantas línguas e em tantas partes do mundo:

Agora, eles também os milionários e bilionários, alertam,dirigindo-se aos  governantes dos países:

“A hora  da tributação é esta ,o que os impede de fazer?   prosseguem:

Nada DEVERIA IMPEDIR. Lógico que os recursos da tributação dos bilionários permitiria a deflagração de  ações púbicas e sociais muito além das que são feitas para  promover os  miseráveis que crescem no mundo.”

O que nos alertam agora os multi milionários e  bilionários é verdade. Mas é aqui que vem as perguntas do vídeo anterior, à espera de resposta.

É ,portanto, aqui e agora, que quero  convidar você, meu querido amigo minha querida amiga, a me acompanhar numa reflexão sobre esta resposta, ou essas  respostas para aquelas perguntas do vídeo anterior, aquelas perguntas a que me referi, como   “não querendo calar”, respostas à perguntas que, tenho certeza, os que costumam me acompanhar nas redes  sociais estão lembrados.

Será a tributação da riqueza concentrada nas mãos dos  multimilionários, bilionárias, ou trilionários, ainda que destinada a ampliar os programas de assistência  ou de esmola social, o instrumento adequado para transformar e por um término aos sistemas de concentração e exclusão°?

 ou continuarão esses mesmos sistemas concentrando e excluindo, enquanto parcela cada vez maior da população mundial,(e brasileira,também, acrescento) continuará sobrevivendo na exclusão,  na dependência cada vez maior  da esmola, ou da assistência pública, as formas modernas de escravidão? 

Me refiro à escravidão porque grande parte, ou a maior parte da população terá que se submeter àqueles que  os sustentam, sem nunca alcançar a autonomia da auto sustentabilidade, o que significa sem nunca alcançar a dignidade humana de ganhar sua própria renda viver, na liberdade em plenitude, mas viverá num mundo onde o desequilíbrio global, continuará cada vez maior, fabricando um bilionário por dia, entrando para a nova classe a quem a riqueza, os sistemas globais em todos os setores de atividade humana, terão também concentrado todo o poder, todo o conhecimento, toda a cultura.

Quero dizer que os que passaram a ter todo o poder nas mãos, os meios de impor a todos  seus interesses, seus valores, sua visão da vida e do mundo, enfim, o poder de pensar por todos, esses irão formar  esta nova classe, constituirão a forma moderna de uma ditadura global como nunca houve, onde alguns, eles, os milionários e bilionários ou trilionários, terão  toda a riqueza e, em consequência, todo o controle do mundo, ou diria melhor, da civilização,em suas mãos, independentemente de serem tributados ou não, a tributação feita esmola para os excluídos.

Enquanto isto com essa outra parte, a dos excluídos e assistidos, formando a nova forma de escravidão na era do poder global com essa outra parte, a civilização ao invez de compor  a  nova civilização humanizada, ou participativa e solidária, tornará real a ficção do mundo que George Orwel  imaginou em seu livro 1984,ou Ray  Bradbury em Farhrenheit 451,ou ainda Aldous Huxley em seu Regresso ao Admirável Mundo Novo

A ficção se terá tornado uma trágica realidade.

Esta a grande, a maior questão, a questão que diz respeito à civilização ou à dignidade humana.

Enfim, uma reflexão sobre  como seguramente a iniciativa louvável, da tributação dos milionários e bilionários com o fim de ampliar aumentar os recursos destinados programas sociais.

Penso que é preciso ir além, muito além do que ampliar os programas sociais, ou assistenciais, necessários  por causa das desigualdades sociais, ou dos  desequilíbrios que elas provocam, desequilíbrios  que  afinal, os próprios beneficiários dos desequilíbrios reconhece.

Quero dizer que é preciso chegar ao ponto de equilíbrio, ou eliminação DAS DESIGUALDADES  SOCIAIS de modo que já não sejam necessários os programas assistenciais, mas se chegue à sociedade justa, equilibrada e por isto sustentável.

 Enquanto  não se der este passo,capaz desubstituir o assistencial pelo promocional,pela distribuição adequada da  riqueza,do poder e de todaos os benefícios  qe deles decorrem é fácil aos sistemas ou aos que  que concentram a riqueza do mundo é transferir sua carga tributária para os usuários de seus produtos, para os que os sistemas de concentração excluem, e não haja dúvida de que isto farão.

Acresce também que independentemente desse  efeito perverso, deve-se considerar que os valores dessa carca  tributária, solicitada e imposta sobre os sistemas, ou as grandes corporação, ainda que possam ser altamente significativos para os orçamentos públicos, serão insignificantes, quero dizer, terão pouco  significado ou significado nenhum para os milionários, bilionários ou trilionários e seus sistemas ,comparadas as dimensões de dos orçamentos públicos com  as dimensões dos sistemas.

 Por essas razões, para eles, os multimilionários ou bilionários, é fácil, propor aos governos a tributação ou dizer, como disseram na Carta:

A hora da Tributação é esta, o que os impede de a  fazer?”

Queridos amigos,  minhas  amigas. 

Se esta, a tributação da super riqueza não é o caminho, ou ao menos, não é o caminho suficiente para eliminar as desigualdades que crescem no mundo, qual o caminho de superar a insustentabilidade, ou a ruptura da economia, ou  da própria civilização?

Quero convidar você, meu querido amigo, minha querida amiga, para  refletir  comigo neste e brevemente no próximo vídeo, o terceiro da série a partir da Carta dos Bilionários, sobre a proposta necessária  para ,além de assistir aos excluídos, fruto da competição e da concentração, contribua, efetivamente para a construção de uma nova sociedade onde o extremo da desigualdade seja eliminada e se caminhe para uma  sociedade justa, sustentável, humanizada.

Enquanto aguarda esse terceiro vídeo, convido você a refletir, comentar e compartilhar  este vídeo e o vídeo anterior. Dedicando a esta reflexão um pouco de seu precioso tempo, você estará contribuindo para a construção da nova Civilização Participativa e Solidária. 

                                                       Um grande abraço,-

Mas meus queridos ,minhas queridas amigas.Cobrem-se os impostos,mas os sistemas,fortalecidos até pela  melhoria de sua imagem, continuarão comandando O MUNDO Ea  cada dia mais um bilionáerio novo aparecerá na  India,no Canadá,na Suécia,na China,ou nos Estados  Unidos,para socorrer os expelidos do sistema em crescimento,em qualquer lugar,pois nunca se saberá de onde serão,mesmo porque para eles a nacionalidade continuará tendo cada vez menso significado.

A concentração continuará,porqueo valor dos tributos,rapidamente será jogado no custo do tributo e pago pelos  consumidores. e mesmo porque, o que significariam alguns Bilhões de dólares a menos ou euros, ou rublos, ou yens, sobre  os trilhões de dólares tributados,? Ou os Milhões,sobre os Bilhões., as os  sistemas de concentração continuarao, cada vez mais foretalecidos,porque ainal,são filantropos em favor ds excluídos,e fortalecidos porque cada vez mais fortalecidos,cada dia mais  dominarão a média e,amanhã a ineligencia artificial,ou os logaritmos eu comandarão o mundo,

A PROPOSTA E O MISTÉRIO : UM LONGO CAMINHO

                                                                         Caros amigos, queridas amigas

A origem deste livro A PROPOSTA em favor de uma Civilização Participativa e Solidária.   Está sendo complementado, agora  em edição  com  O MISTÉRIO DE TUDO, a partir das Ciências Experimentais  e da  Filosofia à  Revelação e à Fé, não surgiu da inspiração de um momento , ou por um acaso, de uma inspiração caída do céu.

Minha dedicação ao estudo da Civilização, de sua organização e sua evolução para um novo futuro, se iniciou com meu curso de filosofia na década de 1950,portanto a cerca de 70 anos, no Seminário Superior de Viamão, no Rio grande do Sul e concluído na PUC, Pontifícia Universidade  Católica de Porto Alegre.

 Eram os anos de década de 1950, e  a cada dia crescia mais minha preocupação com   as novas tendência e ideologias que começavam a transformar a realidade ,no rumo de criar um mundo, a meu ver  cada vez mais injusto, desumano e insustentável, concentrando a ciência e a tecnologia, a riqueza e o poder nas mãos de poucos ,grupos, países e corporações multinacionais, aumentando, como consequência o processo de exclusão ,fenômeno que acontecia não só no  Brasil e na América Latina, onde se iniciavam movimentos revolucionários, especialmente na América  Central, mas de múltiplas formas, no mundo.

Enquanto isto na África  se iniciavam  os movimentos de libertação das colônias africanas, submetidas à exploração desumana e racista dos países Europeus ,cujos tentáculos se espalhavam também para a Ásia e outro recantos do mundo, que permitiam à  Inglaterra vangloriar-se de que “o sol não se  punha nos domínios de Sua Majestade.” Devia  penitenciar-se(ao invés de orgulhar-se.)

Meus estudos básicos e, especialmente, o aprofundamento dos estudos da filosofia, me  demonstravam que a concentração e a exclusão, não poderiam ser o caminho de criar uma sociedade justa e humana, uma civilização diferente, ou enfim, um mundo novo, sobretudo face ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia também concentradas, e da realidade das populações excluídas que podiam ser vistas, ou vividas ao redor de minha realidade, como no resto  do mundo.

Aprofundando-me na filosofia e simultaneamente estudando o suficiente de Marx, Lenin e outros próceres do marxismo, de um lado, e de Adam Smith, Schumacher, Keynes e outros, de outro lado, e tendo concluído por seus equívocos, teóricos à luz da filosofia, e práticos, à luz do que estava acontecendo no mundo bipolarizado entre as duas ideologias, optei por me aprofundar na proposta alternativa da doutrina social cristã, proposta esta de origem da Igreja Católica.

Na  verdade se impôs para mim, esta doutrina social, que se fundamentava em suas origens longínquas na Mensagem de Jesus Cristo. A partir dessa origem, e mais recentemente, analisando os novos tempos, esta doutrina definiu seu entendimento diante das relações sociais em mudança, especialmente nas Encíclicas  Rerum Novarum – A Respeito  da Coisas Novas, do papa Leão  XIII em 1891,e na Quadragesimo anno ,de Pio XI ,em 1931,portanto depois da primeira guerra mundial e suas consequências  no mundo.

Firmei-me, assim fundamentado na doutrina social da Igreja, superando as propostas do marxismo em suas diversas expressões, como do capitalismo, também em suas diversas expressões.

Assumi, essa opção, que levei , em fins da década de 1950,ao meio estudantil, através da União Estadual de Estudantes do Rio Grande do Sul, que eu presidia ,como na União Nacional de Estudantes, onde se degladiavam as duas correntes extremas: a tendência  marxista e a tendência capitalista em suas diversas ramificações.

 Na  década seguinte, de 1960,até a extinção dos partidos pelo regime militar atuei nos meios políticos,  através do Partido Democrata Cristão, fortalecido na ocasião  pelas análises e definições do  Concílio Vaticano II e as  novas encíclicas por ele  inspiradas, especialmente as Encíclicas  Mater et Magistra, do Papa João XXIII e a Populorum Progressio, do papa Paulo VI, em 1973 e 1978, respectivamente. Tinha para considerar, ainda, como prova evidente da  viabilidade prática dessa doutrina, a reconstrução pela Democracia Cristã, da  Alemanha e da Itália, arrasadas pela segunda  guerra mundial

No Brasil,o Regime Militar, que a partir de 1964, por 2 décadas silenciou o País, de toda forma me  deu a oportunidade de retirar-me por um ano,1979, para dedicar-me  a estudos na Escola Superior de Guerra, período em que, após mais de 20 anos de atividades profissionais exercidas em diversos  níveis, me deu a oportunidade de aprofundar e sistematizar meus estudos e experiências , oportunizando reflexões e debates sobre os rumos da nova sociedade.

Meus rumos propostos acabei por expor em meu trabalho de final de  estudos, sob o tema Direitos  Humanos e Segurança do Estado, um tema ainda sensível para abordagem no período militar, embora já entrado, o regime, numa estratégia de abertura para reinstitucionalizar o País.

Retornando à minhas atividades funcionais, e face também à repercussão daquele trabalho nos meios  militares, publicado que foi na Revistas Defesa Nacional, do Estado Maior das Forças Armadas, resolvi ampliar aquelas análises, o que me inspirou o livro A IDADE DO HOMEM, fundamentos para uma nova Ordem Social, que deu origem, como veremos, a toda minha bibliografia posterior, que desembocou quase 40 anos depois, nos dois livros recentes citados no início: A PROPOSTA e O MISTÉRIO DE TUDO.

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Retornando ao início, quero dizer que o título do Livro A IDADE DO HOMEM se justificava de imediato por uma pergunta significativa e desafiadora:

Já existiu na história dos homens a Idade da Pedra, a Idade do Ferro, a Idade  Antiga, a Idade Média e Moderna, a Idade da Fé, a Idade  da Ciência, a Idade do Capital. Existe o anúncio da  Idade tecnotrônica, ou da Idade Cósmica.

Por que não, como alternativa, a nova Ordem Social da Idade do Homem, simplesmente ?”.Isto em 1980.

E, numa afirmação da coerência da proposta com as transformações do mundo novo que se iniciava, com o homem na lua, com o computador se transformando em rede, com a bipolarização entre o mundo capitalista e o mundo comunista, o livro, para surpresa de muitos, transcrevia, ao invés dos  economistas ou cientistas em voga,  John Lennon, dos  Beatles, que resumia  as angústias das novas gerações e a esperança  na construção de um mundo diferente, ou que ansiavam por uma nova Civilização:

 Imaginem todos participando o mesmo mundo

Você pode dizer que eu estou sonhando.

Mas eu não sou o único.

Espero que um dia você se junte a nós

E o mundo acabará por ser um só.

Nos 20 anos seguintes, em livros meramente literários, e outros de questões técnicas voltadas a temas de ordem social, a questão da nova Civilização retornava sempre e quero me referir especialmente ao livro REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO em sua primeira  parte que é dedicada a  analisar o cenário do mundo em mudança e ,especialmente , na segunda parte na palestra preparada para ser pronunciada por ocasião do Primeiro  Colóquio Mundial sobre  Educação Permanente num Mundo em Mudança, realizada no Canadá.

Em sua análise do Cenário do mundo, o livro alerta que, numa perspectiva de dimensão global…nesta era da eletrônica, ou da informática, ou de liberação do átomo, ou da engenharia genética, as coisas cresceram muito mais do que o homem e o homem já não sabe lidar com elas, repetindo na realidade o que aconteceu na fábula, ao aprendiz do  feiticeiro.

Identificando neste fenômeno verdadeira disritmia entre a velocidade do desenvolvimento das coisas em relação à lentidão do desenvolvimento do homem, e  o livro lança um SOS pela salvação do mundo::

É neste mundo diferente que o homem está perdendo o domínio desse processo e, por isto, é preciso lançar um grito de alerta, quase um brado de socorro, vigoroso e angustiante, diante desta ameaça:  que o homem tome consciência não só da crise viver, mas das raízes da crise e da dimensão, ou desafio do momento que lhe é dado viver.

 A  questão retorna em vários momentos no livro ,mas o faz de forma específica, a esses dois  temas que o ligam e fundamentam às propostas dos posteriores livros, como se verá.

Assim na palestra preparada para o Colóquio Mundial do Canadá, publicada no livro REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO, a questão da concentração como origem da disritmia afirma:

“a inviabilidade do mundo pelo excesso de concentração e, em consequência pelo excesso de pobreza(a exclusão) a resposta seria uma nova teoria de desenvolvimento onde os investimentos deveriam ser desconcentrados mais em função do homem e, portanto, mais bem distribuídos de modo que esse  investimento desconcentrado viesse a ser prioridade sobre os investimentos concentrados, ou concentradores, que ampliarão a crise  global, apesar dos aparentes  resultados.

Em seguida sobre a questão da  disritmia entre a velocidade  com que cresce e se transforma a tecnologia e a lentidão com que se desenvolve o homem(e por consequência as instituições),o livro afirma:

A disritmia que distorcem na sua  estrutura essencial, o processo de crescimento ou mesmo de evolução da humanidade(ou da civilização),a resposta  é  acelerar os mecanismos de  fazer com que o homem (e suas instituições) evoluam mais  rapidamente para diminuir o “gap” trazido pela  rapidez das outras mudanças, as mudanças tecnológicas que evoluem mais rapidamente

E adiante:

Para superar esse impasse o caminho alternativo estaria na desconcentração, que viabilize a participação de todos- as saciedades  e suas instituições, os grupos e as pessoas, aos processos produtivos, de modo que a riqueza fosse efetivamente distribuída  a partir de sua geração porque “ninguém distribui a riqueza concentradamente gerada”, digo em A IDADE DO HOMEM, e isto é um axioma. Estávamos entrando na década de 1990.

Vê-se nesses parágrafos, e haveria muitos a transcrever, que a semente da nova Civilização Participativa e Solidária, ou Desconcentrada e Cooperativa estava plantada, gerava   suas raízes e seriam seus próximos passos seu cultivo e seu fruto ,oferecido, o fruto, numa visão do que fazer de imediato, mas, como  veremos ,de como orientar o processo a seu objetivo futuro, num outro tempo,além do tempo previsível.

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Considerados  todos esses precedentes, a proposta da Nova Civilização, a Civilização de um mundo Participativo e Solidário, começou a se delinear como uma nova teoria de desenvolvimento social, especialmente a partir do ano 2.000 quando publiquei Humanização da Sociedade: A REVOLUÇÃO DO TERCEIRO MILÊNIO, seguido em 2004 por PARTICIPAÇÃO E SOLIDARIEDADE: fundamentos da nova Civilização, viabilizando como estratégia prática a organização da nova sociedade baseada nos fundamentos da Desconcentração e da Cooperação que deverão substituir a Competição e a Concentração, fundamentos, ainda, da atual ordem social.

A realidade do mundo, com esses fundamentos, às vésperas do terceiro Milênio, mostrava com suficiente evidência a exclusão em escala crescente, tornando-se cada dia mais concentrador de tudo pela força da ciência e da tecnologia, também concentradas na mãos de um número cada vez menor de corporações ,pessoas ou países que  as monopolizam e manipulam.

Esse monopólio, que além, e em razão da Ciência e da Tecnologia, monopoliza também a riqueza, o poder, a cultura e o modo  de pensar e agir das pessoas, introduzindo sorrateira e inconscientemente para a absoluta maioria da população, uma  nova forma de ditadura, agora global, sem perceber que, paralelamente, está construindo sua própria insustentabilidade pelo desequilíbrio global, que é analisado  no livro Humanização da Sociedade: A REVOLUÇÃO DO TERCEIRO MILENIO, publicado no ano  2 000 e seguido em 2.004 por PARTICIPAÇÃO E  SOLIDARIEDADE, a Revolução do Terceiro Milênio (II) .

No entanto, me pareceu que o excesso de números, gráficos e estatísticas, acabariam por empanar a teoria de desenvolvimento social e para tornar mais nítida e compreensível essa teoria social nele  embutida, publiquei em 2019 uma Síntese desses estudos: Por uma Civilização participativa e Solidária, A PROPOSTA ,que completei neste ano de 2021,com O MISTÉRIO DE TUDO, das Ciências experimentais e da Filosofia ,à Revelação e à fé, com o qual creio ter concluído a série.

 O MISTÉRIO DE TUDO, elevando a teoria à sua dimensão transcendental, que é sem dúvida, o pressuposto da dignidade humana, evidencia  que as Ciências  Experimentais, a Filosofia, a Revelação e a Fé, são formas de conhecimento, e de vida, que se complementam e completam na construção da nova Civilização.

Esta nova Civilização, Participativa e Solidaria, por sua vez, haverá, de levar a  Civilização  ao estágio superior de uma Civilização que, apropriando-me da expressão do antropólogo Teilhard de Chardin , denominei  Civilização Amorizada, isto é, fundamentada no Amor, principio e fim de todas as coisas, do Universo e de tudo o que nele existe, incluída a espécie humana, Consciência  de toda a criação.

Este é um processo do qual estamos ainda longe  de chegar a seu objetivo, a Civilização amorizada. Nesse processo, estamos num momento onde a nosso esforço será para nos levar-de uma sociedade competitiva, concentradora e excludente ,para uma Civilização Participativa e Solidária,  que  fundamenta a nova teoria social de uma sociedade organizada de forma desconcentrada e cooperativa. Esta forma ,enquanto desconcentrada há de viabilizar a participação e a diversidade, pressupostos da  democracia e da liberdade, e enquanto  cooperativa, se constituirá na semente da sociedade criação da.

Sei que este ainda é um caminho longo, porém inevitável e talvez o único capaz de garantir a sobrevivência da  Civilização, e dar sentido aos avanços da Ciência e da Tecnologia, nos indicando uma Alternativa de resposta ao que tantos se perguntam:

 alguns se angustiando diante do futuro, mas outros, crescendo na esperança para onde nos há de levar o poder da tecnologia e a velocidade das transformações

A todos, no entanto, não pretendo mais do que, que esta proposta de uma teoria social diferente, sirva de bússola a indicar o rumo na busca de uma nova  civilização participativa e solidária, mais humana ou amortizada, e digo isto porque mais importante do que alcançar o objetivo é caminhar em sua direção e a cada dia dar mais um passo que nos aproximem dela. .

Digo isto, porque todo esse histórico, quase uma vida, me dá segurança de que há sim, o para o futuro, que a esperança não é uma utopia inalcançável, mas que, ao contrário, ela, a esperança, é o caminho seguro para a sobrevivência e para o prosseguimento do processo humano, individual ou civilizatório, no caminho da evolução, que constitui a essência da criação, até nos fazer retornar ao Criador, como indivíduos ou como civilização;

Una-se a nós. Reflita conosco. Comente se desejar. Compartilhe com seus grupos e com seus amigos e seguidores. Você estará ajudando as pessoas e a sociedade a caminhar pelo caminho seguro na construção do amanhã.

  Grande abraço.

OSVALDO DELLA GIUSTINA

  Queridos amigos, minhas queridas-20 de setembro´2021

Corria o ano de 1969 e eu, frente à tela de TV preto e branco, com minha máquina fotográfica  fixava a descida do homem na lua, o que dividia a humanidade entre os que  acreditavam que era verdade e os que, como alguns até hoje, fugindo à realidade dos fatos e à sua grandeza ou, dimensão até hoje ,julgam uma encenação, um truque dos avanços da eletrônica.

Mas a história caminha e o mundo se transforma e é sobre esse mundo que se transforma que cabe à espécie humana , não apenas adequar-se mas pôr-se à frente, dotada que foi por Deus ou pelo Criador, da  Consciência, a Consciência que o diferencia de tudo o mais que existe na terra, ou no universo, entregue a seus cuidados, ou a seu domínio, no amor.

Na semana passada, pouco mais de cinquenta   anos depois, estava eu novamente diante de TV, desta vez clicando, não mais na máquina fotográfica, nem na TV Preto e branco, mas com todas as cores de céu e do mar, fixando com o meu celular, o retorno, não mais dos cosmonautas, mas literalmente, os turistas do espaço, nessa nova rota que se abre aos homens para o turismo, por ora o turismo, mas amanhã para o que? Para seus laboratórios, talvez para suas moradas? talvez para a paz ou para a guerra, se não chegarmos antes, aqui mesmo ,no Planeta  terra em que habitamos,, a construir e viver na civilização da participação e da solidariedade, da paz,ou do amor universal. 

Afinal, nascemos para ver, entender, admirar ou nos extasiar-diante da maravilha do espaço, ou  fomos criados inteligentes, nos foi dada a consciência, para conquista-lo ? Ou quando Deus, concluída a obra criadora, a entregou ao homem, entregou-lhe só o Planeta Terra, ou terá havido outras espécies dotadas da mesma consciência, em outros Planetas ou outros  universos  para  habitá-los e também cuidar deles, tendo-os feito parceiros da espécie humana  para que um dia viessem a se encontrar? 

Estas são perguntas que, seguramente, nos ocorrem ao ver os turistas voltando de seu turismo de  três dias viajando no espaço e pousando tranquilamente, de volta a seu lar, nosso Planeta.

 Na busca de uma resposta, quero pesquisar e oferecer a você, meu querido minha querida amiga, o que dizem  meus   livros, porque considero esta questão.do homem  frente ao espaço, ou quiçá ao universo, a grande  questão que daqui para o futuro, há de desafiar cada vez mais  a Civilização, ou as gerações que se sucederem.

Nesta  busca, por diversas vezes abordo esta questão em meus livros, especialmente em meus  dois últimos : Por uma Civilização Participativa e Solidária: A PROPOSTA, já disponível comigo mesmo em português ou também em inglês nas plataformas digitais ,como também disponível em  russo partir de outubro , e no livro em fase  de edição O MISTÉRIO DE TUDO, das Ciências Experimentais e da Filosofia à  Revelação e a Fé, que brevemente estará disponível  em Português e inglês, editados ambos por editoras na União Europeia.

O livro a PROPOSTA, levanta da seguinte forma a questão sobre se há de ser a única no universo a Consciência que nos caracteriza como espécie humana, e o faz iniciando por perguntar:

Ou não é a Consciência humana única no universo ?” e segue por responder : 

Os que tem do Homem uma visão minúscula ( por ser responsável apenas pelo Planeta Terra)de pronto dirão que não é. Os que têm medo de admitir no homem dimensão tamanha(por se estender sua responsabilidade  sobre todo universo) tenderão também a dizer que não é. Os outros, porém, os que permanecem  na dúvida criativa, continuarão na busca e assumirão na revelação, ou na fé, sua complementação, como ensina São Thomaz de Aquino: Praestet fides suplementum sensuum defectui”.

O Livro O MISTÉRIO DE TUDO, responde à questão, questionando o filósofo Carl Sagan ao afirmar que se nós, seres humanos, formos a única espécie consciente que existe no universo, o universo seria um enorme desperdício

 O Mistério de  Tudo responde a Carl Sagan dizendo:

“Ele não percebeu que a questão não é tão simples assim, desprezando, ou desconhecendo a hipótese de que esta espécie criada à IMAGEM E SEMLHANÇA DE DEUS, neste momento poderia estar apenas na  pré-história de sua própria história, ou da história da criação e que, por isto, neste momento e nessa história, a espécie humana poderia ser apenas a semente do que lhe está reservado a ser um dia no universo, em milhões ou, por causa  da aceleração das mudanças, em milhares de anos, considerado o projeto divino da criação.”

No entanto, já na introdução, O MISTÈRIO DE TUDO propõe neste contexto, outra questão, que nos deveria preocupar desde esse momento em que o homem, ultrapassando o objetivo voltado apenas à exploração e à pesquisa, transforma o espaço em seu ponto de turismo e lazer, enquanto milhares, alguns contam milhões de objetos humanos, orbitam no espaço, restos de  satélites, lixo espacial, começando  a poluir o espaço, levando até ele a poluição que, irresponsavelmente está deixando em sua passagem na terra.

Desafia o livro perguntando:

“Ao  nos dirigirmos as espaço, fora de nosso Planeta, ou de nosso Sistema,…que forma teremos. ou de que forma ocuparemos esse novo  universo? o que levaremos para ele, a vida ou a destruição, o amor ou o ódio, a guerra ou a paz, mensageiros que somos ”feitos à imagem e semelhança do Criador(gênesis 1:26)”que  nos quis associar a seu projeto universal da Criação? Ou que espécie de semente seremos?”.

São essas e outras tantas perguntas, diz o livro, que embora possam parecer sem sentido neste momento, se abrem como desafio à espécie humana, e urgente desafio, porque a nova humanidade precisa iniciar sua nova era, sem os erros, a destruição e a morte, que ainda é parte de nossa civilização agonizante, neste momento em que abrimos e começamos ocupar os horizontes do espaço.

Creio que são as reflexões necessárias, queridos amigos, minhas queridas, mais uma razão para voltar nosso esforço e nossa colaboração, para chegarmos à era do espaço a partir de uma Civilização amorizada, participativa e solidária, e levarmos ao espaço, quem sabe ao encontro de novas espécies conscientes, ou  novas civilizações, a paz, a solidariedade, a participação e o amor, criaturas que somos feitos a imagem e semelhança do Criador, portanto obra que somos do amor.

Reflita,comente,divulgue,compartilhe. Grande  abraço.

Queridos amigos, minhas queridas. Abra os olhos para esse futuro, não os feche para esses horizontes, que serão os horizontes das novas gerações ,as gerações que virão depois de nós, não importa  quanto tempo há de demorar para vir esta nova era do homem penetrando no espaço. O fato é que essa nova era já teve início, e este é o início e, portanto, deve ser o compromisso e a herança de nossa geração, para as quew virão depois de nós.

A VITÓRIA DO BREXIT LEVA A INGLATERRA DE VOLTA AO PASSADO

Afinal conseguiram os ingleses do Brexit, se desligar da União Europeia, voltando a seu glorioso passado da Plena Soberania, na palavra de seu líder Boris Johnson como era no século IXX .  

Como nos ensina a história, o século  IXX e os séculos anteriores das plenas Soberanias, permitiu a seus colonizadores durante séculos, escravizar metade da África, um terço da Ásia, noventa por cento da Oceania , metade da América, fora parte que se libertou em seguida, graças ao equívoco da plena Soberania inglesa de induzir as elites religiosas dissidentes a emigrar de seu glorioso território- o Império onde o sol não se punha. Tiveram saudade da história e voltaram ao passado. 

O mundo, neste século, portal do novo Milênio, caminha para a igualdade das pessoas e, portanto, dos povos, pressuposto da justiça e da existência de uma nova civilização. Esta nova Civilização está sendo construindo na União Europeia, pelos estadistas que tem a visão de um mundo civilizado e do caminho da história, em dura e persistente grandeza, depois da era do colonialismo Europeu  ou da opressão  Soviética sobre seu povo e sobre a Europa  oriental, depois da busca da plena Soberania, do caminho  da competição entre as Nações, dos conflitos e das  guerras. Dezenas ,centenas de guerras. 

Pois bem, o passo maior desse novo mundo civilizado, o mundo da igualdade dos povos, da paz,ou da cooperação e da solidariedade ,ao invés das plenas soberanias, da competição e das guerras está sendo dado pela União Europeia, posta não apenas como símbolo, mas como testemunho que um mundo cooperativo e solidário é possível. 

O Reino unido apesar da Escócia e da Irlanda do Norte não tão unido, optou com Boris Johnson  e seus seguidores ,em abandonar a União Europeia. 

 Sair da União Europeia voltando para o passado de seu esplêndido isolamento, “navio que Deus no Mancha encalhou” já percebeu Castro Alves em seu Navio Negreiro, encalhe que os inglesas do Brexit não perceberam ao voltar ao  passado quebrando a integração entre as Nações Europeias.  

Não perceberam, sem uma visão necessária da história, o significado dessa integração, que superou conflitos e guerras e o desumano isolamento dos mais excluídos, união construída com persistência histórica e competência, depois da era dos conflitos e das guerras, que só no último século tiraram a vida algumas de centenas de  milhões de pessoas, em meio a indizíveis sofrimentos do mundo. 

 Nelas e através delas, dirão os ingleses do Brexit, através das guerras e do sofrimento, a Inglaterra salvou a humanidade do nazismo ,o que é quase verdade, desde que se esqueça que Hitler e o nazismo nasceram da doutrina, ou da cultura  da Soberania plena, da superioridade de alguns povos e da segregação das raças, do nacionalismo xenófobo, divorciado da busca da justiça, da igualdade  e da cooperação entre as nações e entre os povos.  

Hitler jamais conviveria com a União Europeia, 

Não percebem os inglese do Brexit que a União Europeia é essencialmente a negação desse mundo do passado, diante de um mundo cujos avanços da Ciência e da Tecnologia tornou globalmente interdependente, para o bem ou para o mal, conforme optem as Nações, ou as pessoas.  

Infelizmente, sou obrigado a crer que os ingleses do Brexit ou do Boris Johnson, optaram pelo mal ao invés de optar pela  integração dos Nações e de seus países, integrados numa nova  Europa, através da cooperação e da solidariedade.  Optaram pelo passado, pelo isolamento, a competição, o conflito e a guerra, para através das muitas formas do mal, continuar fazendo alí  seus heróis, como no passado,  

Infelizmente imaginaram voltar para o passado de seu glorioso Império onde o sol não se punha, os  ingleses do Brexit, agora na Plena Soberania de fechar suas fronteiras para seus próprios cidadãos ,como para os cidadãos das Nações Europeias, ou dos refugiados da miséria, das guerras e das políticas primárias, deixadas como herança do colonialismo-do Império onde o Sol não se punha, onde fizeram sua glória no passado. 

Perdidos os direitos individuais, longamente conquistados, a quem vai servir a plena  Soberania? 

Enfim, não perceberam os ingleses do Brexit que apenas conquistaram um mundo que não existe mais, ou  esclarecendo melhor, um mundo que não deveria mais existir, porque no mundo comandado pelos avanços da Ciência e da Tecnologia, a história alerta sobre como as Plenas Soberanias foram usadas para o mal ,a continuidade das guerras, desde  as de cem anos, no início, até as que derrotaram Napoleão  Bonaparte ou os conflitos  mundiais do  século passado ,flagelo dos povos onde foram assassinados, não apenas 6 milhões de judeus mas, é preciso não esquecer também, centenas de milhões de pessoas inocente no mundo inteiro. 

Não mais as guerras, depois da União Europeia, que os Ingleses do Bréxit preferiram abandonar, para voltar ao passado.  

É preciso que a história do futuro seja feita, e será feita, pelos que forem capazes de unir ao invés de separar, de cooperar ao invés de dividir, de distribuir ao invés de concentrar, de integrar na diversidade de ideologias, de culturas, de raças, de crenças e de direitos compartilhados sintetizados em nossa Proposta em uma  nova Civilização Participativa e Solidária e posta em prática nos rumos abertos pela União Europeia, dos quais melancolicamente ou lamentavelmente para o progresso da Civilização, a Inglaterra do Brexit, preferiu dar as costas, 

Mas tenham certeza, queridos amigos, minhas queridas, que por mais que se ponham obstáculos no caminho, nenhum episódio há de impedir o caminho da  História. 

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