Date: agosto 28, 2024Author: milennek
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Queridos amigos, minhas queridas,
É do poeta e teatrólogo T.S. Eliot as perguntas feitas ainda em pleno século passado: Onde está a Sabedoria que trocamos pelo conhecimento? e o conhecimento que estamos trocando pela informação”?
Costumo traduzir livremente essas perguntas e completar com a grave, como se já não fossem suficientemente graves as perguntas de Eliot, com algumas graves reflexões, porque já não estamos só trocando o conhecimento pela informação...
Estamos trocando a informação pelo dado, pelo quantitativo do celular ou de outra maquininha que pensará por nós, decidirá sobre o que devemos fazer e como devemos fazer ,sobre o que devemos pensar e como pensar, o que está certo e o que está errado, Pensará...se já não estiver pensando por muitos...
A inteligência artificial, ou qualquer sistema mais sofisticado, decidirá sobre nós, ,a espécie humana ou a Civilização, ,sobre a ética e a moral, enquanto a espécie humana nós, eu e você, estaremos indo a perder nossa capacidade de pensar, transformados em servidores, ou escravos da tecnologia, meras peças do sistema global.
No livro que estou preparando, mas que é cedo ainda de adiantar, seja o nome seja o conteúdo, dedico a primeira parte à exposição sobre o que é pensar, pensar com um mínimo de método científico, ou da verdade, pensar como forma de cultivarmos esta nossa capacidade essencial de sermos seres humanos...
Pensar...privilégio que nos distingue de qualquer outra criatura, e estaremos sob o dilema de sermos seres humanos ,ou sermos simples peça dos sistemas globais, da mídia, do que disseram, ou do que estão postando, ou do que nos há de responder ou determinar a inteligência artificial, ou qualquer outro mecanismo tecnológico, que ainda esteja por vir.
Decidir sobre tal dilema é o desafio de nossa geração, ameaça que terá repercussões, não só sobre nossos filhos, ou nossos netos, mas há de definir como será o futuro da humanidade...se sobreviver, quero dizer , se continuaremos sendo uma Civilização, sobrevivendo como espécie humana na plenitude, e não como peça robotizada dos sistemas e pelos sistemas.
Ou ainda mais grave, meus queridos amigos, minhas queridas, escravos dos sistemas que superaram o dado, o conhecimento, a sabedoria, ocupando o nosso lugar de seres humanos, feitos desde o Criador para pensar, para entender, para exercer o conhecimento, a sabedoria.
Não. Não estou delirando. Já é grande a quantidade de pessoas, que desaprenderam de pensar, ou que estão desaprendendo, seres que se deixaram de pensar, ou trocaram o conhecimento pelo que lhe for dito pela tecnologia, que prevalecerá, ou nos substituirá na nossa maturidade, ou mais ainda, nas próximas gerações....
Sei que alguns dirão, que o que vier a acontecer nas próximas gerações será problema delas, dessas gerações....e há até os que já verbalizaram esta idiotice suprema.
É preciso perceber, queridos amigos minhas queridas amigas, que podemos estar caminhando perigosamente por este rumo ,e é para alertar sobre esta ameaça, aos que tendo em breve o livro nas mãos, poderão ler e não gostar de que eu tenha dedicado a primeira parte das três partes em que divido o livro esperado,, porque pensar dói, ensina o poeta português Fernando Pessoa, e dirão. Por que pensar, se temos conosco a maquininha que pode pensar...por nós...
E dirão mais :o que tem a ver o conhecimento, o método de conhecer, com o conteúdo sobre a Sociedade ou a Civilização em que estamos vivendo, ou que nos está sendo imposta e que, cegamente(quero dizer sem necessidade de pensar), estamos seguindo, desde os costumes, os modos e as modas, até a ideologia, o crer ou não crer, a fé ou o materialismo, a esquerda ou a direita, fulano ou fulana, este ícone da moda, aquele da direita, este da esquerda, o outro o da mídia ou mestre da pedagogia, da educação, da moral, da meia moral ou de moral nenhuma...porque aprender eu a pensar se a máquina pensa por mim??
É isto, meu querido amigo, minha querida ,que me levou a introduzir a primeira parte do livro com um convite para que o livro desenvolva sua capacidade de pensar, sobre o significado de pensar, sobre como pensar, para que o meu leitor, espero que você, não seja ou não venha a ser, apenas a peça do sistema global, que por todos pensa...e pensa por nós apenas peça desse sofisticado Robô...
Ai de nós, que trocamos a sabedoria pelo conhecimento, trocamos o conhecimento pela informação, e estamos ameaçados de trocar a informação pelo dado extraído do computador, do celular, da última máquina da tecnologia anunciada pelo marketing, que tudo faz, que a tudo responde...a inteligência artificial...que fará a nova Civilização a Civilização do futuro....não mais a civilização humana, mas a civilização robotizada, se o robô global necessitar ainda de nós, para servi-lo.
Não, meu amigo, não minha querida amiga, para que a Civilização que virá ,seja uma Civilização humana, Participativa e Solidaria a quem a máquina, o computador, a inteligência artificial existam apenas para nos servir, servir a Civilização, servir ao homem que a criou, a espécie humana continue na plenitude, da vida servindo apenas a si mesmo, somente à Civilização inclusive a seu Deus que a criou, e não aos sistemas globais, que poderão vir para pensar em seu lugar e para transformar-se em seu deus.
Meu abraço a você, querido amigo, minha querida amiga.
Osvaldo Della Giustina
Aside
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Queridos amigos, minhas queridas.
Desejo que você tenha acessado meu último vídeo no qual analisei a ameaça que pode significar para o futuro- e não tão longínquo, o rápido avanço da inteligência artificial, que poderia vir a sobrepor-se à inteligência humana, e dominá-la, o que significaria a ruptura da civilização, a escravidão ou o desparecimento da própria espécie humana.
Na ocasião, minha assistente e produtora virtual Milenne Kelly acessou-me às redes sociais do Youtuber Pedro Loos mostrando-me publicação sobre o mesmo tema da Inteligência artificial abordado, porém, sob aspecto mais imediato, enquanto operando através de uma programação de dados, deixando uma análise mais profunda para filosofia ou a moral.
Para mim se tornou evidente que ambas as análises se completavam e se complementavam. Por esta razão compartilho em nossa rede a publicação do referido Youtuber, na certeza de que meu querido amigo e minha querida amiga terão uma visão mais completa de tão fascinante assunto convidando-o a retornar ao meu vídeo cujo link você pode acessar na descrição, complementando –o agora com o acesso ao vídeo do referido youtuber Pedro Loos, que segue… https://youtu.be/IH-wBijX53M
Aside
Acontecerá entre os dias 7 e 21 de abril deste ano a FEIRA DO LIVRO DE FLORIANÓPOLIS/SC 1ª EDIÇÃO.
Osvaldo Della Giustina estará presente lançando seus livros:
– Por uma Civilização Participativa e Solidária – A PROPOSTA.
– O MISTÉRIO DE TUDO: das Ciências experimentais e da Filosofia à Revelação e à Fé
Aside
Queridos amigos, minhas queridas
A injustiça e a insustentabilidade da economia atual, tão denunciada em meus livros e em nossas redes sociais, começa, afinal,a roer a consciência dos que acumulam a riqueza do mundo.
Esta foi a notícia que frequentou as mídias mundiais, na semana passada:
“Cerca de 200 bilionários e milionários de diversos países do mundo subscreveram uma carta aberta, coincidente com a reunião dos países ricos em Davos na Suíça , pedindo aos governos que aumentem os impostos sobre suas próprias riquezas ,diante da constatação de que a concentração explodiu, especialmente durante a Covid 19(cuja conta enriqueceu os ricos e está sendo paga pelos pobres), aprofundando mais a crise social que ameaça o mundo.”
Queridos amigos, minhas queridas. Não sou eu, nem é o Papa Francisco, nem é nenhum sonhador preocupado em reformar o mundo(como há os que nos consideram) a dizer isto, mas é a Carta aberta dos multi bilionários dirigida aos governantes do mundo. A carta assim inicia :
“Vivemos numa era de extremos: o aumento da pobreza e o aumento da desigualdade do crescimento da riqueza; o aumento do nacionalismo antidemocrático; o extremo das mudanças climáticas e a deterioração ecológica; as profundas vulnerabilidades em nossos sistemas sociais compartilhadas; e a oportunidade cada vez menor para bilhões de pessoas comuns de ganharem um salário que lhes permita viver…”
Após este diagnóstico dos ultra milionários e multibilionários, no mesmo tom continua a carta:
“Os extremos são insustentáveis, muito frequentemente perigosos e raramente tolerados por muito tempo. Então, porque nesta era de mudanças, vocês continuam a tolerar a extrema riqueza? Perguntam e prosseguem:
A história das últimas cinco décadas é a história de uma riqueza que não flui, a não ser para cima. Nos últimos anos esta tendência tem se acelerado.”
Meus livros, desde o primeiro a IDADE DO HOMEM, de 1980 até os últimos, especialmente Por uma Civilização Participativa e Solidária- A PROPOSTA e tantos outros livros de estudiosos e humanistas, como também tantas vozes no mundo, e cito recentemente a do Papa Francisco, tem alertado para esta tragédia, de que a riqueza no sistema atual só “flui para cima”, isto é só se concentra em favor dos mais ricos.. Mas agora, queridos amigos, minhas queridas, são o próprios concentradores da riqueza do mundo que denunciam a crueldade e a insustentabilidade da concentração. Eles reconhecem no prosseguimento de sua carta:
“Nos dois primeiro anos da pandemia da Covid 19,os 10 homens mais ricos do mundo duplicaram sua riqueza ,enquanto 99% das pessoas viram sua renda cair.
Bilionários e milionários- nós- viram sua riqueza crescer em trilhões de dólares, enquanto o custo de simplesmente viver está agora excluindo as famílias comuns em todo o mundo”.
E seguem os bilionários na mesma carta, num clamor que não sei se devo chamar de trágico, de uma tragicidade que se aproxima do cômico pelo absurdo, denunciando uma realidade que não pode esconder a tragédia:
“A solução é clara para todos verem. Vocês, nossos representantes globais (os governantesreunidos em Davos).Vocês, tem que nos tributar, a nós, os ultra ricos, e esta tributação tem que começar agora.
Agora é o momento de enfrentar a riqueza extrema, agora é a hora de nos tributar a nós, os ultra ricos (que concentramos ,diriam, a riqueza do mundo).”
Enfim, terminam sua carta lamentando que “Muitas vezes mães e pais verão seus filhos passar fome enquanto os ultra ricos contemplam sua crescente riqueza”. E seguem: o custo da ação é muito mais barato do que o custo da inação…e concluem: O que- ou quem-está impedindo vocês?
Tributar a extrema riqueza, clamam os extremamente ricos. Terão se convertido, ou verão apenas que o custo do tributo é mais barato do que o custo do crescimento da pobreza?
Surgem então as perguntas necessárias, ou como dizem, que não podem calar:
Será a tributação um instrumento adequado para transformar a economia, o sistema de concentração e crescimento da pobreza que as inovações da tecnologia tornam cada vez mais rápido? Ou não será, por acaso, apenas uma sinecura para a sobrevivência do estado atual do próprio sistema de concentração que, afinal, se sente ameaçado pelo crescimento da pobreza?
Caros amigos, queridas amigas. Tal é a gravidade dessas perguntas que deixo uma análise maior de seu significado para ser feita em nossa próxima reflexão
Por ora, no entanto, quero que se fixe a importância da admissão da insustentabilidade material e do reconhecimento da imoralidade etica do sistema de concentração, reconhecimento feito pelos próprios concentradores, graças à concentração, donos das maiores fortunas do mundo. De toda forma, que reste por ora, um aplauso para a disposição dos bilionários e milionários de abrir os olhos e reconhecer a insustentabilidade do sistema de concentração e talvez, reconhecendo, contribuir para sua superação, para a transformação do sistema.
Mas essas questões deixam conosco uma dúvida à que a Carta não responde e por isto quero levar à sua análise e reflexão. Quero perguntar se a taxação tributária sobre os ultra milionários, ou os bilionários, será a resposta para criar a nova civilização participativa e solidária, ou seja, sustentável, mais humana e cristã, ou será apenas uma forma de sustentar sua sobrevida?
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AINDA SOBRE CARTA DOS BILIONÁRIOS.(II)
No vídeo anterior me referi ao despertar da consciência dos milionários e bilionários-é assim que eles se auto denominam – ao escrever uma Carta aberta coincidente com a reunião dos países ricos em DAVOS na Suíça ,pedindo, ou quase implorando aos políticos, ao governantes de países ali reunidos, que tributassem ou aumentassem os impostos sobre suas grandes fortunas. Suas grandes fortunas que, confessam, concentram a maior parte da riqueza do mundo.
Nesse mesmo vídeo anterior, levantei dúvidas sobre se esta iniciativa, meritória em si, serviria para acabar realmente com a extrema pobreza do mundo, ou para diminuir as desigualdades cujo crescimento ameaça as economias ou melhor dizendo, as grandes Corporações com seus sistemas globais e as economias que as hospedem
Eles ,os todo-poderosos multimilionários ou bilionários que ,conforme reconhecem em sua carta, representando apenas 1% da população mundial concentram 54% da riqueza global ,acabando por deixar, portanto, apenas 46% dessa riqueza para os 99% restantes da população mundial
Pois bem, este vem se agravando de ano a ano, e, o que mais os preocupa, a eles, os multi milionários ou bilionários, é que sua riqueza vem se tornando insustentável por causa da dimensão das desigualdades que a cada dia vem aumentando.
Esta ameaça não é nova, mas é enormemente significativo que, afinal , seja percebida e confessada por seus próprios beneficiários.
Em meu livro me referi à esta desigualdade com base em dados de 2017 da Consultoria inglesa OXFAM, obtidos junto ao BANK CREDIT da Suíça.
Pois bem. Já naquela data,2017, o livro denunciava:
…” 1% da população mundial possui 50% da riqueza global, restando, portanto apenas outros 50% para o restante 99% da população.”
Usando dados da mesma fonte do Banco de Crédito Suíço analisados também pela OSFAM, meu outro livro A NOVA UNIVERSIDADE NUM MUNDO EM TRANSFORMAÇÃO, dois anos antes também já denunciava:
Em 2014, a concentração nas mão de 1% da população mundial era “ de 48%, sobrando, portanto 52% para o restante da população mundial ,o que parece um crescimento pequeno da desigualdade. Mas se considerarmos que este crescimento aconteceu em apenas 2 anos, veja-se a velocidade com que a desigualdade vem aumentando.
Esses números da desigualdade, que crescem de ano a ano transformados na tabela abaixo, mostram a verdade e a dimensão desse crescimento. Vejam:
Em 2014:1% dos mais ricos possuíam 48% da riqueza,
sobrando 52% para os 99%os restantes.
Em 2017:1% dos mais ricos já possuíam 50% da riqueza,
sobrando 50% para os 99% os restantes
Em2022,agora,:1% dos mais ricos possuem,54% da riqueza
sobrando apenas 46% para os restantes
Veja-se nesta tabela a verdade da conclusão anterior sobre o crescimento da desigualdade, que era de 4 pontos em 2014,dobrou em 1922 para 8 pontos, ou seja a riqueza dos 1% mais ricos cresceu 1 ponto percentual por ano.
Ao finalizar a Carta, os bilionários confessam mais um fato significativo. Vejam o que eles dizem:
-a cada 24 horas esse processo continuo e crescente de concentração, dizem, fabrica mais um bilionário.
Mas esquecem de acrescentar que, como consequência estão sendo fabricados diariamente centenas OU MILHARES DE EXCLUÍDOS.
Enfim, num recado final, talvez descobrindo agora o que também já estava alertado em meus livros ,em nossas redes sociais e por tantas vozes respeitáveis em tantas línguas e em tantas partes do mundo:
Agora, eles também os milionários e bilionários, alertam,dirigindo-se aos governantes dos países:
“A hora da tributação é esta ,o que os impede de fazer? prosseguem:
Nada DEVERIA IMPEDIR. Lógico que os recursos da tributação dos bilionários permitiria a deflagração de ações púbicas e sociais muito além das que são feitas para promover os miseráveis que crescem no mundo.”
O que nos alertam agora os multi milionários e bilionários é verdade. Mas é aqui que vem as perguntas do vídeo anterior, à espera de resposta.
É ,portanto, aqui e agora, que quero convidar você, meu querido amigo minha querida amiga, a me acompanhar numa reflexão sobre esta resposta, ou essas respostas para aquelas perguntas do vídeo anterior, aquelas perguntas a que me referi, como “não querendo calar”, respostas à perguntas que, tenho certeza, os que costumam me acompanhar nas redes sociais estão lembrados.
Será a tributação da riqueza concentrada nas mãos dos multimilionários, bilionárias, ou trilionários, ainda que destinada a ampliar os programas de assistência ou de esmola social, o instrumento adequado para transformar e por um término aos sistemas de concentração e exclusão°?
ou continuarão esses mesmos sistemas concentrando e excluindo, enquanto parcela cada vez maior da população mundial,(e brasileira,também, acrescento) continuará sobrevivendo na exclusão, na dependência cada vez maior da esmola, ou da assistência pública, as formas modernas de escravidão?
Me refiro à escravidão porque grande parte, ou a maior parte da população terá que se submeter àqueles que os sustentam, sem nunca alcançar a autonomia da auto sustentabilidade, o que significa sem nunca alcançar a dignidade humana de ganhar sua própria renda viver, na liberdade em plenitude, mas viverá num mundo onde o desequilíbrio global, continuará cada vez maior, fabricando um bilionário por dia, entrando para a nova classe a quem a riqueza, os sistemas globais em todos os setores de atividade humana, terão também concentrado todo o poder, todo o conhecimento, toda a cultura.
Quero dizer que os que passaram a ter todo o poder nas mãos, os meios de impor a todos seus interesses, seus valores, sua visão da vida e do mundo, enfim, o poder de pensar por todos, esses irão formar esta nova classe, constituirão a forma moderna de uma ditadura global como nunca houve, onde alguns, eles, os milionários e bilionários ou trilionários, terão toda a riqueza e, em consequência, todo o controle do mundo, ou diria melhor, da civilização,em suas mãos, independentemente de serem tributados ou não, a tributação feita esmola para os excluídos.
Enquanto isto com essa outra parte, a dos excluídos e assistidos, formando a nova forma de escravidão na era do poder global com essa outra parte, a civilização ao invez de compor a nova civilização humanizada, ou participativa e solidária, tornará real a ficção do mundo que George Orwel imaginou em seu livro 1984,ou Ray Bradbury em Farhrenheit 451,ou ainda Aldous Huxley em seu Regresso aoAdmirável Mundo Novo.
A ficção se terátornado uma trágica realidade.
Esta a grande, a maior questão, a questão que diz respeito à civilização ou à dignidade humana.
Enfim, uma reflexão sobre como seguramente a iniciativa louvável, da tributação dos milionários e bilionários com o fim de ampliar aumentar os recursos destinados programas sociais.
Penso que é preciso ir além, muito além do que ampliar os programas sociais, ou assistenciais, necessários por causa das desigualdades sociais, ou dos desequilíbrios que elas provocam, desequilíbrios que afinal, os próprios beneficiários dos desequilíbrios reconhece.
Quero dizer que é preciso chegar ao ponto de equilíbrio, ou eliminação DAS DESIGUALDADES SOCIAIS de modo que já não sejam necessários os programas assistenciais, mas se chegue à sociedade justa, equilibrada e por isto sustentável.
Enquanto não se der este passo,capaz desubstituir o assistencial pelo promocional,pela distribuição adequada da riqueza,do poder e de todaos os benefícios qe deles decorrem é fácil aos sistemas ou aos que que concentram a riqueza do mundo é transferir sua carga tributária para os usuários de seus produtos, para os que os sistemas de concentração excluem, e não haja dúvida de que isto farão.
Acresce também que independentemente desse efeito perverso, deve-se considerar que os valores dessa carca tributária, solicitada e imposta sobre os sistemas, ou as grandes corporação, ainda que possam ser altamente significativos para os orçamentos públicos, serão insignificantes, quero dizer, terão pouco significado ou significado nenhum para os milionários, bilionários ou trilionários e seus sistemas ,comparadas as dimensões de dos orçamentos públicos com as dimensões dos sistemas.
Por essas razões, para eles, os multimilionários ou bilionários, é fácil, propor aos governos a tributação ou dizer, como disseram na Carta:
“A hora da Tributação é esta, o que os impede de a fazer?”
Queridos amigos, minhas amigas.
Se esta, a tributação da super riqueza não é o caminho, ou ao menos, não é o caminho suficiente para eliminar as desigualdades que crescem no mundo, qual o caminho de superar a insustentabilidade, ou a ruptura da economia, ou da própria civilização?
Quero convidar você, meu querido amigo, minha querida amiga, para refletir comigo neste e brevemente no próximo vídeo, o terceiro da série a partir da Carta dos Bilionários, sobre a proposta necessária para ,além de assistir aos excluídos, fruto da competição e da concentração, contribua, efetivamente para a construção de uma nova sociedade onde o extremo da desigualdade seja eliminada e se caminhe para uma sociedade justa, sustentável, humanizada.
Enquanto aguarda esse terceiro vídeo, convido você a refletir, comentar e compartilhar este vídeo e o vídeo anterior. Dedicando a esta reflexão um pouco de seu precioso tempo, você estará contribuindo para a construção da nova Civilização Participativa e Solidária.
Um grande abraço,-
Mas meus queridos ,minhas queridas amigas.Cobrem-se os impostos,mas os sistemas,fortalecidos até pela melhoria de sua imagem, continuarão comandando O MUNDO Ea cada dia mais um bilionáerio novo aparecerá na India,no Canadá,na Suécia,na China,ou nos Estados Unidos,para socorrer os expelidos do sistema em crescimento,em qualquer lugar,pois nunca se saberá de onde serão,mesmo porque para eles a nacionalidade continuará tendo cada vez menso significado.
A concentração continuará,porqueo valor dos tributos,rapidamente será jogado no custo do tributo e pago pelos consumidores. e mesmo porque, o que significariam alguns Bilhões de dólares a menos ou euros, ou rublos, ou yens, sobre os trilhões de dólares tributados,? Ou os Milhões,sobre os Bilhões., as os sistemas de concentração continuarao, cada vez mais foretalecidos,porque ainal,são filantropos em favor ds excluídos,e fortalecidos porque cada vez mais fortalecidos,cada dia mais dominarão a média e,amanhã a ineligencia artificial,ou os logaritmos eu comandarão o mundo,
Aside
A PROPOSTA E O MISTÉRIO : UM LONGO CAMINHO
Caros amigos, queridas amigas
A origem deste livro A PROPOSTA em favor de uma Civilização Participativa e Solidária. Está sendo complementado, agora em edição com O MISTÉRIO DE TUDO, a partir das Ciências Experimentais e da Filosofia à Revelação e à Fé, não surgiu da inspiração de um momento , ou por um acaso, de uma inspiração caída do céu.
Minha dedicação ao estudo da Civilização, de sua organização e sua evolução para um novo futuro, se iniciou com meu curso de filosofia na década de 1950,portanto a cerca de 70 anos, no Seminário Superior de Viamão, no Rio grande do Sul e concluído na PUC, Pontifícia Universidade Católica de Porto Alegre.
Eram os anos de década de 1950, e a cada dia crescia mais minha preocupação com as novas tendência e ideologias que começavam a transformar a realidade ,no rumo de criar um mundo, a meu ver cada vez mais injusto, desumano e insustentável, concentrando a ciência e a tecnologia, a riqueza e o poder nas mãos de poucos ,grupos, países e corporações multinacionais, aumentando, como consequência o processo de exclusão ,fenômeno que acontecia não só no Brasil e na América Latina, onde se iniciavam movimentos revolucionários, especialmente na América Central, mas de múltiplas formas, no mundo.
Enquanto isto na África se iniciavam os movimentos de libertação das colônias africanas, submetidas à exploração desumana e racista dos países Europeus ,cujos tentáculos se espalhavam também para a Ásia e outro recantos do mundo, que permitiam à Inglaterra vangloriar-se de que “o sol não se punha nos domínios de Sua Majestade.” Devia penitenciar-se(ao invés de orgulhar-se.)
Meus estudos básicos e, especialmente, o aprofundamento dos estudos da filosofia, me demonstravam que a concentração e a exclusão, não poderiam ser o caminho de criar uma sociedade justa e humana, uma civilização diferente, ou enfim, um mundo novo, sobretudo face ao desenvolvimento da ciência e da tecnologia também concentradas, e da realidade das populações excluídas que podiam ser vistas, ou vividas ao redor de minha realidade, como no resto do mundo.
Aprofundando-me na filosofia e simultaneamente estudando o suficiente de Marx, Lenin e outros próceres do marxismo, de um lado, e de Adam Smith, Schumacher, Keynes e outros, de outro lado, e tendo concluído por seus equívocos, teóricos à luz da filosofia, e práticos, à luz do que estava acontecendo no mundo bipolarizado entre as duas ideologias, optei por me aprofundar na proposta alternativa da doutrina social cristã, proposta esta de origem da Igreja Católica.
Na verdade se impôs para mim, esta doutrina social, que se fundamentava em suas origens longínquas na Mensagem de Jesus Cristo. A partir dessa origem, e mais recentemente, analisando os novos tempos, esta doutrina definiu seu entendimento diante das relações sociais em mudança, especialmente nas Encíclicas Rerum Novarum – A Respeito da Coisas Novas, do papa Leão XIII em 1891,e na Quadragesimo anno ,de Pio XI ,em 1931,portanto depois da primeira guerra mundial e suas consequências no mundo.
Firmei-me, assim fundamentado na doutrina social da Igreja, superando as propostas do marxismo em suas diversas expressões, como do capitalismo, também em suas diversas expressões.
Assumi, essa opção, que levei , em fins da década de 1950,ao meio estudantil, através da União Estadual de Estudantes do Rio Grande do Sul, que eu presidia ,como na União Nacional de Estudantes, onde se degladiavam as duas correntes extremas: a tendência marxista e a tendência capitalista em suas diversas ramificações.
Na década seguinte, de 1960,até a extinção dos partidos pelo regime militar atuei nos meios políticos, através do Partido Democrata Cristão, fortalecido na ocasião pelas análises e definições do Concílio Vaticano II e as novas encíclicas por ele inspiradas, especialmente as Encíclicas Mater et Magistra, do Papa João XXIII e a Populorum Progressio, do papa Paulo VI, em 1973 e 1978, respectivamente. Tinha para considerar, ainda, como prova evidente da viabilidade prática dessa doutrina, a reconstrução pela Democracia Cristã, da Alemanha e da Itália, arrasadas pela segunda guerra mundial
No Brasil,o Regime Militar, que a partir de 1964, por 2 décadas silenciou o País, de toda forma me deu a oportunidade de retirar-me por um ano,1979, para dedicar-me a estudos na Escola Superior de Guerra, período em que, após mais de 20 anos de atividades profissionais exercidas em diversos níveis, me deu a oportunidade de aprofundar e sistematizar meus estudos e experiências , oportunizando reflexões e debates sobre os rumos da nova sociedade.
Meus rumos propostos acabei por expor em meu trabalho de final de estudos, sob o tema Direitos Humanos e Segurança do Estado, um tema ainda sensível para abordagem no período militar, embora já entrado, o regime, numa estratégia de abertura para reinstitucionalizar o País.
Retornando à minhas atividades funcionais, e face também à repercussão daquele trabalho nos meios militares, publicado que foi na Revistas Defesa Nacional, do Estado Maior das Forças Armadas, resolvi ampliar aquelas análises, o que me inspirou o livro A IDADE DO HOMEM, fundamentos para uma nova Ordem Social, que deu origem, como veremos, a toda minha bibliografia posterior, que desembocou quase 40 anos depois, nos dois livros recentes citados no início: A PROPOSTA e O MISTÉRIO DE TUDO.
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Retornando ao início, quero dizer que o título do Livro A IDADE DO HOMEM se justificava de imediato por uma pergunta significativa e desafiadora:
”Já existiu na história dos homens a Idade da Pedra, a Idade do Ferro, a Idade Antiga, a Idade Média e Moderna, a Idade da Fé, a Idade da Ciência, a Idade do Capital. Existe o anúncio da Idade tecnotrônica, ou da Idade Cósmica.
Por que não, como alternativa, a nova Ordem Social da Idade do Homem, simplesmente ?”.Isto em 1980.
E, numa afirmação da coerência da proposta com as transformações do mundo novo que se iniciava, com o homem na lua, com o computador se transformando em rede, com a bipolarização entre o mundo capitalista e o mundo comunista, o livro, para surpresa de muitos, transcrevia, ao invés dos economistas ou cientistas em voga, John Lennon, dos Beatles, que resumia as angústias das novas gerações e a esperança na construção de um mundo diferente, ou que ansiavam por uma nova Civilização:
Imaginem todos participando o mesmo mundo
Você pode dizer que eu estou sonhando.
Mas eu não sou o único.
Espero que um dia você se junte a nós
E o mundo acabará por ser um só.
Nos 20 anos seguintes, em livros meramente literários, e outros de questões técnicas voltadas a temas de ordem social, a questão da nova Civilização retornava sempre e quero me referir especialmente ao livro REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO em sua primeira parte que é dedicada a analisar o cenário do mundo em mudança e ,especialmente , na segunda parte na palestra preparada para ser pronunciada por ocasião do Primeiro Colóquio Mundial sobre Educação Permanente num Mundo em Mudança, realizada no Canadá.
Em sua análise do Cenário do mundo, o livro alerta que, numa perspectiva de dimensão global…nesta era da eletrônica, ou da informática, ou de liberação do átomo, ou da engenharia genética, as coisas cresceram muito mais do que o homem e o homem já não sabe lidar com elas, repetindo na realidade o que aconteceu na fábula, ao aprendiz do feiticeiro.
Identificando neste fenômeno verdadeira disritmia entre a velocidade do desenvolvimento das coisas em relação à lentidão do desenvolvimento do homem, e o livro lança um SOS pela salvação do mundo::
É neste mundo diferente que o homem está perdendo o domínio desse processo e, por isto, é preciso lançar um grito de alerta, quase um brado de socorro, vigoroso e angustiante, diante desta ameaça: que o homem tome consciência não só da crise viver, mas das raízes da crise e da dimensão, ou desafio do momento que lhe é dado viver.
A questão retorna em vários momentos no livro ,mas o faz de forma específica, a esses dois temas que o ligam e fundamentam às propostas dos posteriores livros, como se verá.
Assim na palestra preparada para o Colóquio Mundial do Canadá, publicada no livro REFLEXÕES SOBRE A EDUCAÇÃO, a questão da concentração como origem da disritmia afirma:
“a inviabilidade do mundo pelo excesso de concentração e, em consequência pelo excesso de pobreza(a exclusão) a resposta seria uma nova teoria de desenvolvimento onde os investimentos deveriam ser desconcentrados mais em função do homem e, portanto, mais bem distribuídos de modo que esse investimento desconcentrado viesse a ser prioridade sobre os investimentos concentrados, ou concentradores, que ampliarão a crise global, apesar dos aparentes resultados.
Em seguida sobre a questão da disritmia entre a velocidade com que cresce e se transforma a tecnologia e a lentidão com que se desenvolve o homem(e por consequência as instituições),o livro afirma:
A disritmia que distorcem na sua estrutura essencial, o processo de crescimento ou mesmo de evolução da humanidade(ou da civilização),a resposta é acelerar os mecanismos de fazer comque o homem (e suas instituições) evoluam mais rapidamente para diminuir o “gap” trazido pela rapidez das outras mudanças, as mudanças tecnológicas que evoluem mais rapidamente
E adiante:
Para superar esse impasse o caminho alternativo estaria na desconcentração, que viabilize a participação de todos- as saciedades e suas instituições, os grupos e as pessoas, aos processos produtivos, de modo que a riqueza fosse efetivamente distribuída a partir de sua geração porque “ninguém distribui a riqueza concentradamente gerada”, digo em A IDADE DO HOMEM, e isto é um axioma. Estávamos entrando na década de 1990.
Vê-se nesses parágrafos, e haveria muitos a transcrever, que a semente da nova Civilização Participativa e Solidária, ou Desconcentrada e Cooperativa estava plantada, gerava suas raízes e seriam seus próximos passos seu cultivo e seu fruto ,oferecido, o fruto, numa visão do que fazer de imediato, mas, como veremos ,de como orientar o processo a seu objetivo futuro, num outro tempo,além do tempo previsível.
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Considerados todos esses precedentes, a proposta da Nova Civilização, a Civilização de um mundo Participativo e Solidário, começou a se delinear como uma nova teoria de desenvolvimento social, especialmente a partir do ano 2.000 quando publiquei Humanização da Sociedade: A REVOLUÇÃO DO TERCEIRO MILÊNIO, seguido em 2004 por PARTICIPAÇÃO E SOLIDARIEDADE: fundamentos da nova Civilização, viabilizando como estratégia prática a organização da nova sociedade baseada nos fundamentos da Desconcentração e da Cooperação que deverão substituir a Competição e a Concentração, fundamentos, ainda, da atual ordem social.
A realidade do mundo, com esses fundamentos, às vésperas do terceiro Milênio, mostrava com suficiente evidência a exclusão em escala crescente, tornando-se cada dia mais concentrador de tudo pela força da ciência e da tecnologia, também concentradas na mãos de um número cada vez menor de corporações ,pessoas ou países que as monopolizam e manipulam.
Esse monopólio, que além, e em razão da Ciência e da Tecnologia, monopoliza também a riqueza, o poder, a cultura e o modo de pensar e agir das pessoas, introduzindo sorrateira e inconscientemente para a absoluta maioria da população, uma nova forma de ditadura, agora global, sem perceber que, paralelamente, está construindo sua própria insustentabilidade pelo desequilíbrio global, que é analisado no livro Humanização da Sociedade: A REVOLUÇÃO DO TERCEIRO MILENIO, publicado no ano 2 000 e seguido em 2.004 por PARTICIPAÇÃO E SOLIDARIEDADE, a Revolução do Terceiro Milênio (II) .
No entanto, me pareceu que o excesso de números, gráficos e estatísticas, acabariam por empanar a teoria de desenvolvimento social e para tornar mais nítida e compreensível essa teoria social nele embutida, publiquei em 2019 uma Síntese desses estudos: Por uma Civilização participativa e Solidária, A PROPOSTA ,que completei neste ano de 2021,com O MISTÉRIO DE TUDO, das Ciências experimentais e da Filosofia ,à Revelação e à fé, com o qual creio ter concluído a série.
O MISTÉRIO DE TUDO, elevando a teoria à sua dimensão transcendental, que é sem dúvida, o pressuposto da dignidade humana, evidencia que as Ciências Experimentais, a Filosofia, a Revelação e a Fé, são formas de conhecimento, e de vida, que se complementam e completam na construção da nova Civilização.
Esta nova Civilização, Participativa e Solidaria, por sua vez, haverá, de levar a Civilização ao estágio superior de uma Civilização que, apropriando-me da expressão do antropólogo Teilhard de Chardin , denominei Civilização Amorizada, isto é, fundamentada no Amor, principio e fim de todas as coisas, do Universo e de tudo o que nele existe, incluída a espécie humana, Consciência de toda a criação.
Este é um processo do qual estamos ainda longe de chegar a seu objetivo, a Civilização amorizada. Nesse processo, estamos num momento onde a nosso esforço será para nos levar-de uma sociedade competitiva, concentradora e excludente ,para uma Civilização Participativa e Solidária, que fundamenta a nova teoria social de uma sociedade organizada de forma desconcentrada e cooperativa. Esta forma ,enquanto desconcentrada há de viabilizar a participação e a diversidade, pressupostos da democracia e da liberdade, e enquanto cooperativa, se constituirá na semente da sociedade criação da.
Sei que este ainda é um caminho longo, porém inevitável e talvez o único capaz de garantir a sobrevivência da Civilização, e dar sentido aos avanços da Ciência e da Tecnologia, nos indicando uma Alternativa de resposta ao que tantos se perguntam:
alguns se angustiando diante do futuro, mas outros, crescendo na esperança para onde nos há de levar o poder da tecnologia e a velocidade das transformações
A todos, no entanto, não pretendo mais do que, que esta proposta de uma teoria social diferente, sirva de bússola a indicar o rumo na busca de uma nova civilização participativa e solidária, mais humana ou amortizada, e digo isto porque mais importante do que alcançar o objetivo é caminhar em sua direção e a cada dia dar mais um passo que nos aproximem dela. .
Digo isto, porque todo esse histórico, quase uma vida, me dá segurança de que há sim, o para o futuro, que a esperança não é uma utopia inalcançável, mas que, ao contrário, ela, a esperança, é o caminho seguro para a sobrevivência e para o prosseguimento do processo humano, individual ou civilizatório, no caminho da evolução, que constitui a essência da criação, até nos fazer retornar ao Criador, como indivíduos ou como civilização;
Una-se a nós. Reflita conosco. Comente se desejar. Compartilhe com seus grupos e com seus amigos e seguidores. Você estará ajudando as pessoas e a sociedade a caminhar pelo caminho seguro na construção do amanhã.
Grande abraço.
OSVALDO DELLA GIUSTINA
Aside
Queridos amigos, minhas queridas-20 de setembro´2021
Corria o ano de 1969 e eu, frente à tela de TV preto e branco, com minha máquina fotográfica fixava a descida do homem na lua, o que dividia a humanidade entre os que acreditavam que era verdade e os que, como alguns até hoje, fugindo à realidade dos fatos e à sua grandeza ou, dimensão até hoje ,julgam uma encenação, um truque dos avanços da eletrônica.
Mas a história caminha e o mundo se transforma e é sobre esse mundo que se transforma que cabe à espécie humana , não apenas adequar-se mas pôr-se à frente, dotada que foi por Deus ou pelo Criador, da Consciência, a Consciência que o diferencia de tudo o mais que existe na terra, ou no universo, entregue a seus cuidados, ou a seu domínio, no amor.
Na semana passada, pouco mais de cinquenta anos depois, estava eu novamente diante de TV, desta vez clicando, não mais na máquina fotográfica, nem na TV Preto e branco, mas com todas as cores de céu e do mar, fixando com o meu celular, o retorno, não mais dos cosmonautas, mas literalmente, os turistas do espaço, nessa nova rota que se abre aos homens para o turismo, por ora o turismo, mas amanhã para o que? Para seus laboratórios, talvez para suas moradas? talvez para a paz ou para a guerra, se não chegarmos antes, aqui mesmo ,no Planeta terra em que habitamos,, a construir e viver na civilização da participação e da solidariedade, da paz,ou do amor universal.
Afinal, nascemos para ver, entender, admirar ou nos extasiar-diante da maravilha do espaço, ou fomos criados inteligentes, nos foi dada a consciência, para conquista-lo ? Ou quando Deus, concluída a obra criadora, a entregou ao homem, entregou-lhe só o Planeta Terra, ou terá havido outras espécies dotadas da mesma consciência, em outros Planetas ou outros universos para habitá-los e também cuidar deles, tendo-os feito parceiros da espécie humana para que um dia viessem a se encontrar?
Estas são perguntas que, seguramente, nos ocorrem ao ver os turistas voltando de seu turismo de três dias viajando no espaço e pousando tranquilamente, de volta a seu lar, nosso Planeta.
Na busca de uma resposta, quero pesquisar e oferecer a você, meu querido minha querida amiga, o que dizem meus livros, porque considero esta questão.do homem frente ao espaço, ou quiçá ao universo, a grande questão que daqui para o futuro, há de desafiar cada vez mais a Civilização, ou as gerações que se sucederem.
Nesta busca, por diversas vezes abordo esta questão em meus livros, especialmente em meus dois últimos : Por uma Civilização Participativa e Solidária: A PROPOSTA, já disponível comigo mesmo em português ou também em inglês nas plataformas digitais ,como também disponível em russo partir de outubro , e no livro em fase de edição O MISTÉRIO DE TUDO, das Ciências Experimentais e da Filosofia à Revelação e a Fé, que brevemente estará disponível em Português e inglês, editados ambos por editoras na União Europeia.
O livro a PROPOSTA, levanta da seguinte forma a questão sobre se há de ser a única no universo a Consciência que nos caracteriza como espécie humana, e o faz iniciando por perguntar:
“Ou não é a Consciência humana única no universo ?” e segue por responder :
Os que tem do Homem uma visão minúscula ( por ser responsável apenas pelo Planeta Terra)depronto dirão que não é. Os que têm medo de admitir no homem dimensão tamanha(por se estender sua responsabilidade sobre todo universo) tenderão também a dizer que não é. Osoutros, porém, os que permanecem na dúvida criativa, continuarão na busca e assumirão na revelação, ou na fé, sua complementação, como ensina São Thomaz de Aquino: Praestet fidessuplementumsensuum defectui”.
O Livro O MISTÉRIO DE TUDO, responde à questão, questionando o filósofo Carl Sagan ao afirmar que se nós, seres humanos, formos a única espécie consciente que existe no universo, o universo seria um enorme desperdício.
O Mistério de Tudo responde a Carl Sagan dizendo:
“Ele não percebeu que a questão não é tão simples assim, desprezando, ou desconhecendo a hipótese de que esta espécie criada à IMAGEM E SEMLHANÇA DE DEUS, neste momento poderia estar apenas na pré-história de sua própria história, ou da história da criação e que, por isto, neste momento e nessa história, a espécie humana poderia ser apenas a semente do que lheestá reservado a ser um dia no universo, em milhões ou, por causa da aceleração das mudanças, em milhares de anos, considerado o projeto divino da criação.”
No entanto, já na introdução, O MISTÈRIO DE TUDO propõe neste contexto, outra questão, que nos deveria preocupar desde esse momento em que o homem, ultrapassando o objetivo voltado apenas à exploração e à pesquisa, transforma o espaço em seu ponto de turismo e lazer, enquanto milhares, alguns contam milhões de objetos humanos, orbitam no espaço, restos de satélites, lixo espacial, começando a poluir o espaço, levando até ele a poluição que, irresponsavelmente está deixando em sua passagem na terra.
Desafia o livro perguntando:
“Ao nos dirigirmos as espaço, fora de nosso Planeta, ou de nosso Sistema,…que forma teremos. ou de que forma ocuparemos esse novo universo? o que levaremos para ele, a vida ou a destruição, o amor ou o ódio, a guerra ou a paz, mensageiros que somos ”feitos à imagem e semelhança do Criador(gênesis 1:26)”que nos quis associar a seu projeto universal da Criação? Ou que espécie de semente seremos?”.
São essas e outras tantas perguntas, diz o livro, que embora possam parecer sem sentido neste momento, se abrem como desafio à espécie humana, e urgente desafio, porque a nova humanidade precisa iniciar sua nova era, sem os erros, a destruição e a morte, que ainda é parte de nossa civilização agonizante, neste momento em que abrimos e começamos ocupar os horizontes do espaço.
Creio que são as reflexões necessárias, queridos amigos, minhas queridas, mais uma razão para voltar nosso esforço e nossa colaboração, para chegarmos à era do espaço a partir de uma Civilização amorizada, participativa e solidária, e levarmos ao espaço, quem sabe ao encontro de novas espécies conscientes, ou novas civilizações, a paz, a solidariedade, a participação e o amor, criaturas que somos feitos a imagem e semelhança do Criador, portanto obra que somos do amor.
Reflita,comente,divulgue,compartilhe. Grande abraço.
Queridos amigos, minhas queridas. Abra os olhos para esse futuro, não os feche para esses horizontes, que serão os horizontes das novas gerações ,as gerações que virão depois de nós, não importa quanto tempo há de demorar para vir esta nova era do homem penetrando no espaço. O fato é que essa nova era já teve início, e este é o início e, portanto, deve ser o compromisso e a herança de nossa geração, para as quew virão depois de nós.