Em meu livro de poemas, Roteiros para o Centro do Mundo publicado em 1999 pela Academia Catarinense de Letras, título criado pela querida amiga Amaline Mussi.
No livro, publiquei um longo poema com o título, Prêmio Nobel para os pobres do terceiro Mundo. Seria longo demais para transcrevê-lo na íntegra, nesses tempos em que é tão pouco o tempo para pensar o essencial.
Mas enquanto isto caminha no mundo cada um que não sofre, pouco vendo o que sofre, a não ser para penalizar-se, talvez prestar-lhe alguma ação caritativa, que serve também como alívio e satisfação da consciência. Solidariedade. Tudo bem.
Mas há os que passam ao largo, especialmente “os ricos e bem nutridos, os que buscam em primeiro lugar o reino da terra e suas riquezas”, como também público no mesmo livro, em outro poema “Canção do Amor ao Natal”.
Mas lógico, os nobres senhores doadores do Prémio Nobel da Real Academia de Ciências da Suécia, continuam doando, seu prémio Nobel, instituído Pelo Banco da Suécia em memória de “Nobel, amante da paz que nas horas vagas fabricava dinamites e explosivos para os canhões, aos ricos do primeiro mundo. Dos premiados vem todas as equações, as flutuações das bolsas, da economia mundial, enfim o pleno funcionamento da economia desta , e raramente das outras para aqueles que mais concentram para que funcione ,para aqueles que já possuem mais, ou demais, na equação trágica das desigualdades mundiais.
Ninguém se lembra em premiar a “impressionante descoberta dos pobres do terceiro mundo de como continuar vivendo sem renda e sem nada”, como veremos e segue o apelo
Ao invés de roubar-lhe, querido amigo, minha querida, quinze ou vinte minutos para a leitura do poema na íntegra, peço-lhe um ou dois minutos penas para refletir comigo o apelo final feito aos ilustres doadores do Premio Nobel de Economia da Real Academia de Ciências da Suécia PARA CONCEDER,AO MENOS UMA VEZ ,o Prêmio Nobel de Economia aos Pobres do Terceiro Mundo, de meu livro “Roteiros para o Centro do Mundo”.