Em meio às apreensões do corona vírus, não posso deixar de, no conjunto das análises do momento de transição que estamos vivendo e dos rumos da Civilização, não posso deixar de me referir, dizia , a meu último vídeo postado em duas partes no facebook: Civilização Participativa e Solidária, inclusive em meu site.www.participacaoesolidariedade.com.br“ o Papa Francisco, a esquerda e a direita e os rumos da Igreja e da Civilização”:
O CORONA VIRUS tem uma mortalidade relativamente baixa, em torno de 2%,como variações que chegam a cima de 10% em certas categorias específicas mais expostas, por idade avançada, doenças crônicas e outros fatores.
Tenho certeza que esse tempo dedicado a essa revisão, muito poderá contribuir para seu conhecimento, suas análises e suas reflexões sobre questões de tanta importância para todos e para cada um, a quem interessa participar, melhor entender ou comentar sobre esse momento importante da história da humanidade, da nossa história.
Voltando ao corona vírus sei de sua importância em relação à saúde à preservação da vida, enfim, ao bem estar e tranquilidade de cada um. No entanto, quero lembrar que, na história. sempre existiram epidemias que dizimaram sociedades inteiras, e ainda existem de extrema gravidade, como o ebola que, com frequência, assola países africanos, com taxas de mortalidade que atingem pessoas infectadas acima de 80%.
O corona vírus tem uma mortalidade relativamente baixa, em torno de 2%,como variações que chegam a cima de 10% em certas categorias específicas mais expostas, por idade avançada, doenças crônicas e outros fatores.
No Brasil, como em outros países, no entanto, temos doenças infecciosas que possuem taxas de mortalidade superiores à do Corona vírus, inclusive doenças amplamente difundidas, como algumas disseminadas pelo AEDES Egypti, sem no entanto causar todas as apreensões, no Brasil, no mundo, e nos mais diversos setores da organização social.
Em que se diferencia, pois, o caso atual do corona vírus de outras doenças, epidêmicas ou não?
Evidentemente impressiona a extrema velocidade com que se dissemina no mundo e sua extrema facilidade com que transmitir-se entre pessoas e determinados grupos, bem como a inexistência de medicamentos específicos para sua cura ou mesmo para evitar possíveis consequências ainda desconhecidas, ou também a inexistência de vacinas para evitar sua difusão.
Isto torna essa epidemia efetivamente uma grave ameaça sobre a humanidade.
No entanto desejaria alertar que suas consequências sobre a economia não deveriam alcançar a dimensão que estão tendo, embora possam contribuir para o agravamento de uma crise econômica. Mas essa crise já vinha se desenhando e se agravando há mais tempo. Por isto o corona virus não pode ser apontado como o responsável pela crise econômica que a ameaça não só o Brasil, mas o mundo, o que seria uma justificativa injustificável.
É evidente que em casos como o da China essa contribuição é extremamente grave, mas a China que por mais de uma década teve um crescimento anual do PIB, crescimento que chegou a ultrapassar os 10%,já vinha diminuindo essa marca para 6 ou 7% há mais tempo e ameaçando nesse ano a situar-se abaixo de 5 %,antes do corona vírus.
Enfim, o crescimento mundial, que sempre se situou numa média em torno de 3 % já vinha ameaçado de diminuir nesse ano para perto de 2% e isto foi denunciado por organismos internacionais como o próprio FMI e admitido, também, entre países desenvolvidos.
É óbvio que o corona vírus pode afetar as políticas de importação de insumos básicos e a exportação das comodites, mas tanto a nível mundial como no Brasil, não dá de atribuir ao corona vírus a ameaça de uma crise econômica global.
Na verdade uma análise mais atente do momentos em que vive a Civilização, como temos denunciado, nos dá a visão clara da dissintonia ou do abismo entre os avanços da Ciência e da Tecnologia face ao à imobilidade ou resistência das instituições que a regem, remanescentes dos século XVIII ou IX, criadas, portanto, antes da revolução tecnológica.
Não há como não afirmar que a insustentabilidade da economia é consequência dessa disritmia, e ela continuará se agravando, independentemente do corona virus, caso não seja revertida a tempo, e substituída, por uma nova ordem social, como proposto em nossas redes e, especialmente em meu recente livro Por uma Civilização Participativa e Solidária: a PROPOSTA.
Mas quero dizer que não estamos sós .A ameaça está sendo denunciada por organismos e personalidades do mais alto nível em todo mundo.
Mas é preciso alertar que não bastam o aviso ou a denúncia.
É necessária a nova Proposta, capaz de superar o abismo entre os avanços Tecnológicos e o conservadorismo das instituições,para que se possa retornar à estabilidade da economia, e não só da economia, mas de toda civilização ameaçada.
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