Ode aos  Marines que vão para Morrer

ueridos amigos, minhas queridas amigas,

O mundo está de novo em guerra. Dos milhares de anos, milhares de guerras ,onde parcela da espécie  humana sempre foi morta pela outra metade, e apesar da evolução ou do progresso da espécie humana, ou das  civilizações, parte da humanidade, ou os que exercem ou se apoderam do poder sobre ela, não se convenceram ainda do crime  que cometem contra a vida, contra a dignidade das pessoas, das famílias, dos  grupos humanos e da Civilização. Enquanto isto , seja  Putin na Rússia, ou  seja Netanyahu em Israel ,representam neste momento os que, na história, encharcaram a história dos homens com o sangue fratricida.

No entanto, quero dizer que eles se viabilizam e viabilizam as tragédias das guerras , especialmente por dois motivos, entre outros, que dormitam no subconsciente das culturas ou das sociedades   :                                                                                                                                                             -O primeiro,-pelos que, por suas ações condenáveis fabricam as justificativas para  os senhores da guerra, dentre   os quais, hoje ,são representantes icônicos o terrorismo e os terroristas.                                                  O Segundo,- pela cumplicidade da própria sociedade que frequentemente age, ou se manifesta pelo apoio aos senhores da guerra ou pelo alheamento dos que fazem por desconhecer os horrores da guerra e seu crime contra  a humanidade, ou contra as pessoas individualmente, alheios aos horrores dos que a promovem, os senhores da guerra.

Nada tenho a dizer mais sobre os promotores da guerra e suas justificativas, como os que usam do terror que que lhes dá tais justificativas com que enganam a muitos para  justificar  a guerra que fazem, mas teria muito a dizer sobre o apoio de parcelas da sociedade aos senhores da guerra, esses que nas sociedades silenciam e se alienam aos horrores da guerra  e ao crime dos que as promovem e esses são os pais  ou as mães dos filhos que partem para morrer, das irmãs e das namoradas, que  veem os irmãos  e os namorados partir e metade, pouco menos ou  muito mais vão e não voltam mais, como há de dizer o poema.

É por essas razões que existem as guerras ,existam e continuarão existindo, enquanto os fazedores da guerra valem-se do terrorismo ou do apoio e alienação de parcelas da sociedade sobre seu crime. Falo seu crime, queridos amigos, minhas queridas! no singular, e não seus crimes, no plural, porque os chamados crimes de guerra constituem apenas faces diversas do  mesmo crime, do crime total do absoluto crime ,que é a própria guerra.

Queridos amigos, minhas queridas!

O livro de poemas, Roteiro para o Centro do Mundo, publicado no ano de 1999 como a publicação do ano, pela Academia Catarinense de Letras, entre outros poemas mostra um que escrevi pelo ano de 1970 enquanto o mundo vivia o surrealista drama, ou a humana tragédia da  guerra dos Estado Unidos contra o Vietnã. O  poema se chama Ode aos  Marines que partem para Morrer.

O Poema se refere a um momento de alienação de parcela da história dos Estados Unidos, mas poderia ser transferido hoje , para a sociedade Russa de Putin ou hebraica de  Netanyahbu,  ou alemã de Hitler, ou italiana de Mussolini, ou, continuando a percorrer a história, à sociedade francesa de Napoleão, ou à sociedade  da Macedônia de de Alexandre o Grande, e a à tantas sociedades  alienadas e alienantes sociedades de tantos outros criminosos fazedores das guerras, que ensanguentaram a história dos homens. Talvez também da guerra contra o Paraguai, da sociedade brasileira, por que não?

                                                                                 Eis o Poema:

                                   Ode aos  Marines que partem para Morrer

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