Queridos amigos, minhas queridas
O mundo festeja o Natal- a vinda de um Menino, aparentemente igual a tantos outros, nascido na pobreza, numa província longínqua do grande Império Romano, que dominava o mundo. No entanto, mais de 2 mil anos depois, desaparecido o Império Romano, que dominava o mundo, e uma dezena de Impérios que o sucederam, a Mensagem, que Ele trouxe , floresce, inspira milhões de pessoas que, nesse mundo conturbado e transformado, a entendem e se empenham para que ela, a Mensagem, cresça não apenas nos corações dos homens,mas em sua convivência, na organização e nas relações humanas nas suas pequenas comunidades, ou na comunidade maior, dos Povos, dos Países e das Nações.
A Mensagem da Justiça, da fraternidade, do Amor e da paz, do amor e da paz a todos os homens de boa vontade, como pré-anunciaram os Anjos aos Homens, naquela noite em que nasceu o Menino.
Em dois ou três vídeos anteriores, eu vinha comentando meu livro, Por uma, Civilização Participativa e Solidaria: A PROPOSTA e me preparava para comentar, hoje ,sobre a terceira parte desse livro.
Só para lembrar, em sua primeira parte, fiz uma análise sobre os princípios que presidem e as formas como tem ocorrido, na história, as mudanças civilizatórias Na segunda parte analisei as evidências da insustentabilidade da atual organização civilizatória e, portanto, evidenciei a urgência da construção de uma nova Civilização, capaz de sintonizar a Ciência e a Tecnologia com a preservação dos valores, das dimensões, e da dignidade humanas.
Em consequência, a terceira parte, objeto do comentário de hoje, é dedicada à identificação dos fundamentos e à forma que tornam possível a construção dessa nova Civilização e então vi a relação DA PROPOSTA com a MENSAGEM do Natal
O livro inicia identificando os valores a que denomina Massa de Consciência, uma realidade que cresce no mundo em favor da Paz, da Justiça, dos Direitos Humanos, da Convivência harmônica na pluralidade de raças, credos, nacionalidades, enfim, no respeito à natureza e na preservação do Planeta, casa dos homens, de todos nós…de todos os homens de boa vontade.
Esses valores são sintetizado no livro no direito universal à Participação e no dever, igualmente universal, à Solidariedade.
À medida que refletia sobre o que dizer, estando às vésperas do Natal, me pareceu que a melhor forma de convidar você, queridos amigos, minhas queridas, mais do que para apenas refletir teoricamente sobre a Mensagem do Natal, seria convidar a vocês a refletir sobre a Mensagem do Natal, assumindo comigo, o último capítulo dessa terceira parte do livro Por uma Civilização Participativa e Solidária: A PROPOSTA( Mão mostrando o livro)
Isto porque O Caminho da Amorização ,(mostrando o título) título desse último capítulo, me mostrou claramente a perfeita a perfeita atualidade da Mensagem e sua integral compatibilidade com a PROPOSTA do livro.
Transcrevo, pois, alguns trechos desse Capítulo final, certo de que que esta é a melhor forma de levar a você a Mensagem do Natal, a Mensagem dEle, desse Menino, Jesus de Belém, nascido nessa noite de NATAL
Iniciando o texto transcrevo uma definição já contida em meu livro anterior, Participação e Solidariedade:
“Amorizar o mundo significa construir a sociedade participativa e solidária, parcela que é da natureza, (a sociedade) de acordo com o estofo que embasa todo o processo evolutivo.
Esclareço que o estofo que embasa o processo evolutivo, segundo o antropólogo Teilhard de Chardin, que também me inspira, é o Amor ou seja, a complementariedade e a atração presente em toda a natureza, ou em todo o universo, e que no homem toma essa dimensão, do Amor, por causa da consciência e da liberdade que nos caracteriza como espécie humana.
Prossegue, a seguir, afirmando, que sendo assim não dá de pensar o homem e suas relações- as instituições, ou a Civilização, sem incluir o Amor como parte essencial dele, dele e de suas instituições, a sociedade ou a civilização, dando dimensão científica à intuição poética de Dante Alighieri em sua Divina Comédia, afirma que é o amor que move o Sol e todas as estrelas.
Transcrevo agora o texto do livro, Por uma Civilização Participativa e Solidária: A PROPOSTA, em sua terceira parte:
“Se é o amor que move o Sol e todas as estrelas, por quê não pode o Amor sustentar o homem, suas estruturas, atitudes e relações e organizar a sociedade tendo ele,o Amor, como um de seus componentes essenciais?”
E confirma citando outro trecho, agora de outro livro meu ,A NOVA UNIVERSIDADE num Mundo em Transformação:
“Deixar de considerar o Amor nas questões referentes à sociedade e sua organização, seja no seu planejamento e gestão, seja nos conceitos, nas ciências sociais e em suas teorias, seria equivalente a não considerar o oxigênio, ou o hidrogênio ,no estudo da água.”
Adiante o capítulo final do livro Por uma Civilização Participativa e Solidária A PROPOSTA, que estou refletindo com você, como Mensagem Mensagem do Natal citando ainda outro de meus livros anteriores- PARTICIPAÇÂO e SOLIDARIEDADE, a Revolução do Terceiro Milênio, o qual afirma ser este caminho da amorização, não só e possível, mas inevitável, porque :
“este é o caminho que explica a harmonia do universo e da natureza e, portanto, também o caminho da espécie humana. Este, por certo, não será interrompido por aqueles que negam ou ignoram sua natureza e seu processo, enquanto condicionados por valores e conceitos de estágios anteriores ao mesmo processo .”
E prossegue o livro citado, Participação e Solidariedade:
Tal concepção já não é compatível nem sustentável com a era da pós tecnologia, onde o homem se tornou capaz de dominar a natureza e destruí-la e se tornou capaz de dominar os outros homens e destruí-los, podendo tornar-se o novo flagelo da humanidade.
E depois de afirmar que, no entanto, com os mesmos avanços da Ciência e da Tecnologia poderia também “construir a Nova Civilização e promover a realização, a plena realização humana, a continuidade do processo civilizatório e a evolução da espécie”, e completa: (mostra a Capa do Livro)
“Considerando o amor como o consideramos, a complementaridade e a atração de todos os seres, complementaridade e atração que nos seres inanimados pode chamar-se gravitação ou gravidade, e que na vida animal pode chamar-se reação orgânica ou instinto, só no homem toma a plena dimensão do Amor, por causa da Consciência e da Liberdade.”
E conclui:
Assim como não é possível tirar dos corpos celestes a gravitação e de todos os corpos a gravidade, da mesma forma como não é possível tirar dos seres vivos seus sistemas orgânicos ou o instinto que os preserva, assim também não dá de tirar dos homens e de suas relações o AMOR, o “Amor que move o Sol e todas as estrelas” sem que a humanidade pague preço equivalente, ou proporcional, por esse erro essencial”
Queridos amigos, minhas queridas.
Penso que não poderia enviar-lhes melhor Mensagem de Natal, além desta que transcrevo de meu livro “Por uma Civilização Participativa e Solidária, a PROPOSTA,” através da qual desejo dizer a todos os que dela são parte, a vocês, queridos amigos minhas queridas, que a Mensagem do Menino Jesus, nascido há dois mil anos numa humilde gruta de Belém, é absolutamente atual – a Mensagem do Amor a todos os homens de boa vontade
É para essa Mensagem, que o mundo espera uma abertura, um esforço de cada um, ou de cada uma, cada um no seu nível e no espaço de que dispuser, para dar sua contribuição afim de que ela-A Mensagem do Menino de Belém, seja posta em prática, através do Amor, ou da Participação e da Solidariedade, que constituem a forma concreta de construir a sociedade no Amor e na Paz, dirigida a tosos os homens de boa vontade.
Que este Amor e esta Paz da Mensagem de Jesus de Belém e da Proposta por uma Civilização Participativa e Solidária invadam nossos corações, sim, e em primeiro lugar, mas que inspire as Instituições que regem os homens e suas relações, nas pequenas comunidades de cada um, na família de cada um, ou nas grandes comunidades dos países, dos povos e das Nações, também de nosso Brasil.
Deixar-se invadir por esta Mensagem e por esta Proposta, é a maior homenagem que podemos prestar ao Menino de Belém, e a maior Mensagem de Natal que eu posso enviar , com meus votos de muita felicidade a vocês, a cada um de vocês, e este novo mundo, ou nova Civilização a ser construído, de acordo com a Mensagem dEle,o Menino do Natal,- uma Civilização Participativa e Solidária.
Grande abraço