Afinal conseguiram os ingleses do Brexit, se desligar da União Europeia, voltando a seu glorioso passado da Plena Soberania, na palavra de seu líder Boris Johnson como era no século IXX .  

Como nos ensina a história, o século  IXX e os séculos anteriores das plenas Soberanias, permitiu a seus colonizadores durante séculos, escravizar metade da África, um terço da Ásia, noventa por cento da Oceania , metade da América, fora parte que se libertou em seguida, graças ao equívoco da plena Soberania inglesa de induzir as elites religiosas dissidentes a emigrar de seu glorioso território- o Império onde o sol não se punha. Tiveram saudade da história e voltaram ao passado. 

O mundo, neste século, portal do novo Milênio, caminha para a igualdade das pessoas e, portanto, dos povos, pressuposto da justiça e da existência de uma nova civilização. Esta nova Civilização está sendo construindo na União Europeia, pelos estadistas que tem a visão de um mundo civilizado e do caminho da história, em dura e persistente grandeza, depois da era do colonialismo Europeu  ou da opressão  Soviética sobre seu povo e sobre a Europa  oriental, depois da busca da plena Soberania, do caminho  da competição entre as Nações, dos conflitos e das  guerras. Dezenas ,centenas de guerras. 

Pois bem, o passo maior desse novo mundo civilizado, o mundo da igualdade dos povos, da paz,ou da cooperação e da solidariedade ,ao invés das plenas soberanias, da competição e das guerras está sendo dado pela União Europeia, posta não apenas como símbolo, mas como testemunho que um mundo cooperativo e solidário é possível. 

O Reino unido apesar da Escócia e da Irlanda do Norte não tão unido, optou com Boris Johnson  e seus seguidores ,em abandonar a União Europeia. 

 Sair da União Europeia voltando para o passado de seu esplêndido isolamento, “navio que Deus no Mancha encalhou” já percebeu Castro Alves em seu Navio Negreiro, encalhe que os inglesas do Brexit não perceberam ao voltar ao  passado quebrando a integração entre as Nações Europeias.  

Não perceberam, sem uma visão necessária da história, o significado dessa integração, que superou conflitos e guerras e o desumano isolamento dos mais excluídos, união construída com persistência histórica e competência, depois da era dos conflitos e das guerras, que só no último século tiraram a vida algumas de centenas de  milhões de pessoas, em meio a indizíveis sofrimentos do mundo. 

 Nelas e através delas, dirão os ingleses do Brexit, através das guerras e do sofrimento, a Inglaterra salvou a humanidade do nazismo ,o que é quase verdade, desde que se esqueça que Hitler e o nazismo nasceram da doutrina, ou da cultura  da Soberania plena, da superioridade de alguns povos e da segregação das raças, do nacionalismo xenófobo, divorciado da busca da justiça, da igualdade  e da cooperação entre as nações e entre os povos.  

Hitler jamais conviveria com a União Europeia, 

Não percebem os inglese do Brexit que a União Europeia é essencialmente a negação desse mundo do passado, diante de um mundo cujos avanços da Ciência e da Tecnologia tornou globalmente interdependente, para o bem ou para o mal, conforme optem as Nações, ou as pessoas.  

Infelizmente, sou obrigado a crer que os ingleses do Brexit ou do Boris Johnson, optaram pelo mal ao invés de optar pela  integração dos Nações e de seus países, integrados numa nova  Europa, através da cooperação e da solidariedade.  Optaram pelo passado, pelo isolamento, a competição, o conflito e a guerra, para através das muitas formas do mal, continuar fazendo alí  seus heróis, como no passado,  

Infelizmente imaginaram voltar para o passado de seu glorioso Império onde o sol não se punha, os  ingleses do Brexit, agora na Plena Soberania de fechar suas fronteiras para seus próprios cidadãos ,como para os cidadãos das Nações Europeias, ou dos refugiados da miséria, das guerras e das políticas primárias, deixadas como herança do colonialismo-do Império onde o Sol não se punha, onde fizeram sua glória no passado. 

Perdidos os direitos individuais, longamente conquistados, a quem vai servir a plena  Soberania? 

Enfim, não perceberam os ingleses do Brexit que apenas conquistaram um mundo que não existe mais, ou  esclarecendo melhor, um mundo que não deveria mais existir, porque no mundo comandado pelos avanços da Ciência e da Tecnologia, a história alerta sobre como as Plenas Soberanias foram usadas para o mal ,a continuidade das guerras, desde  as de cem anos, no início, até as que derrotaram Napoleão  Bonaparte ou os conflitos  mundiais do  século passado ,flagelo dos povos onde foram assassinados, não apenas 6 milhões de judeus mas, é preciso não esquecer também, centenas de milhões de pessoas inocente no mundo inteiro. 

Não mais as guerras, depois da União Europeia, que os Ingleses do Bréxit preferiram abandonar, para voltar ao passado.  

É preciso que a história do futuro seja feita, e será feita, pelos que forem capazes de unir ao invés de separar, de cooperar ao invés de dividir, de distribuir ao invés de concentrar, de integrar na diversidade de ideologias, de culturas, de raças, de crenças e de direitos compartilhados sintetizados em nossa Proposta em uma  nova Civilização Participativa e Solidária e posta em prática nos rumos abertos pela União Europeia, dos quais melancolicamente ou lamentavelmente para o progresso da Civilização, a Inglaterra do Brexit, preferiu dar as costas, 

Mas tenham certeza, queridos amigos, minhas queridas, que por mais que se ponham obstáculos no caminho, nenhum episódio há de impedir o caminho da  História. 

Reflita, comente, compartilhe. 

Leave a reply

required

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.