Quando acessei a carta do Papa “ Economy of Francesco”, dirigida a um evento internacional programado para acontecer na cidade de Assis com esse mesmo nome,(por uma economia segundo Francisco) se tornou evidente que o Papa, quis afirmar a identidade entre os dois Francisco : a vida de São Francisco de Assis e o pensamento do Papa Francisco sobre como deve ser, ou organizar-se e funcionar a economia do futuro.
De imediato me veio também que seria apropriado dar a essa reflexão o título com que a comecei : não estamos sós. Se impôs esse título porque, ao ler a Carta, se tornou evidente também que havia uma outra identidade :
uma identidade entre a proposta dos dois Francisco, e portanto do Evento que deve ocorrer em Março do ano que vem em Assis, com a nossa proposta Por uma a Civilização Participativa e Solidária.
Esta identidade se tornou evidente não apenas no nome Por uma Civilização Participativa e Solidária e o nome uma Economia segundo Francisco. Mas se tornou evidente ao comparar o conteúdo da Carta, com o conteúdo de nossas propostas publicadas em nossa rede social, em meus livros, especialmente no livro Participação e Solidariedade, e mais ainda num livreto que devo estar publicando em breve em português e possívelmente on line em inglês, intitulado “ por uma Civilização Participativa e Solidária: A PROPOSTA.
Como foi o exemplo de vida de São Francisco e sua herança ao mundo, todos conhecem, nesse momento que em todo mundo se volta para salvar nosso Planeta da destruição e para a repulsa à extrema ganância que leva a concentração de tudo nas mãos de poucos e gera a exclusão de muitos num mundo de abundância enquanto tantos são relegados à extrema pobreza, à fome, à doença e à morte.
O Papa Francisco , em sua Carta por uma Economia segundo Francisco expressa seu desejo de encontrar-se em Assis” com quantos estão a formar-se e começam a estudar ou por em prática uma economia diferente, que faz viver e não matar, que inclua e não exclua, que humanize e não desumanize, que cuide da Criação e não a destrua”.
E prossegue:
“um acontecimento que nos ajude a estar unidos, a conhecer-nos uns aos outros e que nos leve a estabelecer um “pacto” para mudar a economia atual e atribuir uma alma à economia de amanhã”.
Apenas me referindo nessa reflexão a esses dois parágrafos iniciais da Carta do papa Francisco, – porque ofereço a você, meu querido, minha querida, como anexo ,a íntegra dessa Carta em meu Site (www.participacaoesolidariedade.com.br) e em minha página no faceboock (por uma Civilização Participativa e Solidária)-,apenas me referindo a esses dois primeiros parágrafos dizia, estou seguro que há de ser a Solidariedade, ou o processo de amorização do mundo, o Amor não apenas como sentimento, paixão, ou emoção, mas como componente essencial da própria natureza humana, há de ser o Amor esta Alma porque clama o Papa, a animar a Economia do futuro, ou a Civilização, de que a economia é apenas parte. Esta é a primeira identidade. O Amor, como Alma da Economia, ou da Civilização do futuro.
Da mesma forma quando o Papa Francisco propõe uma economia que inclua ao invés de excluir, que transmita vida, em vez de morte, que humanize ao invés de desumanizar e ,enfim, que cuide da Criação ao invés de destruí-la, novamente, meus amigos, sinto que não estamos sós ao propor que o direito universal à Participação onde a Solidariedade se transforme num princípio jurídico como única forma de viabilizar a justiça, de acabar com a economia concentrada que produz a exclusão, a desumanização, a destruição da natureza ,a morte.
Não ,meus queridos, minhas queridas, não estou, não estamos sós. Junto com a massa de consciência, essa massa de consciência que cresce no mundo, independentemente do lugar, da raça, da crença, da idade ou de qualquer outra limitação, cresce em favor de uma economia ou uma civilização que produza a participação, a humanização, a justiça e a paz a solidariedade, e o Amor, junto a essa Massa de Consciência se levanta conosco, como outros líderes já o fizeram, a poderosa voz do Papa Francisco.
Não estamos sós. Não podemos esmorecer nesse esforço, de dar nossa contribuição, cada um no espaço que possa ocupar, para o fortalecimento desses valores e sua transformação em meios e instrumentos da economia do futuro e de toda a organização social .
Para que essa transformação aconteça, no entanto, não é suficiente ter consciência individual, praticar a solidariedade caritativa, ou apoiar a participação como reivindicação social .Isto tudo é louvável e é necessário.
Mas enquanto os sistemas, sejam políticos, sejam econômicos, sejam ideológicos ou pretensamente técnicos ou científicos, continuarem concentrando e excluindo, se fortalecendo ou sendo fortalecidos e se impondo sobre o mundo, sejam esses sistemas a economia, a política ,ou qualquer dos demais componentes da Civilização, ou ainda, enquanto continuarem esses sistemas sendo aceitos como justos, ou normais, pelas consciências individuais, ou pelas Instituições, dentre elas as universidades ,as Igrejas ou os meios de comunicação, e cito essas instituições por sua importância específica enquanto criadoras da nova ciência e formadoras das consciências individuais e coletivas, enquanto isto continuar ocorrendo, não acontecerá a Economia segundo Francisco, ou a Civilização Participativa e Solidária.
No entanto, essa transformação dos valores em meios e instrumentos de uma nova economia e, mais amplamente, de uma nova Civilização, então sim torna-se possível ,que essa transformação ACONTEÇA. Quando propomos a economia e todos os demais setores da organização social desconcentrados e cooperativos, para substituir a competição e a concentração que excluem, que desumanizam, matam e degradam a natureza, é a porta que está sendo aberta para viabilizar a nova Economia, ou a nova Civilização.
Acesse nossa PROPOSTA por uma Civilização Participativa e Solidária, contida em nosso Site e em nossa página do Faceboock.
Você pode conferir parte da CARTA Por uma economia segundo Francisco. Reflita. Comente, compartilhe. Você, nos minutos que dedicar a essa causa, estará dando sua preciosa contribuição por um mundo melhor, uma nova Economia, numa Civilização Participativa e Solidária.