Durante esses dias que  estive ausente, em visita a meu Estado de Santa Catarina, tinha a intensão de, retornando, comentar sobre as peculiaridades daquele pequeno pedaço do Brasil, uma dos Estados menos desenvolvidas  do País durante a primeira metade do Século passado cada região  isolada em si mesma, por acidentes geográficos, falta de  integração rodoviária ou e qualquer outro meio, ou por razões de nacionalidade de origem, religião, ou outro fatores.

A partir da segunda metade do século passado, quase de repente, em duas ou três décadas, passou a ocupar uma das primeiras posições em quase todos os setores que fazem desse Estado um dos mais desenvolvidos quando analisado em números  absolutos, como quando em números proporcionais, conforme  o caso.

Assim o Estado de Santa Catarina, com um território de 95,765 km ², que  o  coloca  em 20º lugar na dimensão dos Estados Brasileiros, enquanto que, com 7.762 mil habitantes ocupa  o 10º lugar em população, distribuída harmonicamente pelas  Regiões do Estado, tendo apenas  10 cidades com mais de 200 mil habitantes distribuídas igualmente em cada Região  sendo o restante da população também harmonicamente distribuídas em pequenas e medias cidades

Cada uma dessas cidades maiores e as cidades médias dispõem de uma universidade, além de outras instituições de ensino superior  que  contribuem para o desenvolvimento regional além de facilitar o acesso ao ensino superior, fixa a juventude formada nesse nível em seu município ou região melhorando os sistemas de produção e os níveis culturais, em todos os setores o que faz do Estado a unidade da  Federal com menor desigualdade social  e a menor também em analfabetismo do país, com 97,2 % da população  alfabetizada.

Assim também o Estado, como vimos, embora ocupe o vigésimo ligar entre os estados quando se trata do tamanho do território e o décimo lugar em população, apesar disto é responsável por 6% do PIB brasileiro com um PIB per capita de 4%, sendo classificado por pesquisa do Centro de Liderança Pública de São Paulo em 3º ugar em produtividade e por uma pesquisa realizada na FGV, como Estado mais feliz para se habitar no Brasil.

Esses números se explicam sobretudo pela alta qualidade de vida da população que resulta numa expectativa de vida de 79,9 anos, o segundo lugar entre os Estados brasileiros, um índice de mortalidade infantil de apenas 8,9% por mil crianças nascidas  vivas  e o segundo lugar no índice de Desenvolvimento Humano(IDH) alcançando 840.

Caríssimos amigos minhas queridas amigas,

Esta transformação radical do Estado não foi um milagre caído do céu. No começo da década de 1970, quando o Estado era ainda um dos Estados mens desenvolvidos no contexto dos Estados Brasileiros ,foi indicado e eleito pela Assembleia Legislativa como Governador de Santa Catarina, o Engenheiro Colomba Machado SALLES .Nesta OCASIÃO tive a oportunidade de  PARTICIPAR  da equipe liderada pelo Prof. Alcides Abreu, que elaborou o Plano de Governo conhecido como Projeto Catarinense de Desenvolvimento.

O Plano se fundamentava na estratégias de que, ao invés de concentrar os investimentos nos maiores  Centros ou  nas Regiões mais desenvolvidas e mais ricas do Estado, com maior poder político, portanto, faria investimentos em todas as Regiões do estado, fortalecendo-as política, econômica e socialmente e, simultaneamente, integrando-as através de um sistema de transporte e de comunicação.

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