PAPAHEL SÃO PAULO/SP 10/05/2007 VISTA PAPA BENTO XVI VIDA & - Papa Bernto XVI acena para público na sacada do Colégio São Bento e depois sai de carro fechado rumo ao Palacio dos Bandeirantes.

Em meu livro Zilda Arns, uma Grande História de Amor, iniciei a primeira parte sob o título-Zilda Arns, uma Mulher(In)comum. As centenas de milhares de assinaturas pedindo sua beatificação, como primeiro passo para o reconhecimento de sua santidade, assinaturas de pessoas do Brasil e no Mundo, completadas no último fim de semana em Curitiba, nas cerimônias em comemoração do 5º aniversário da morte de Zilda Arns. Como se recorda, Zilda Arns morreu em pleno trabalho missionário de expansão da Pastoral da Criança ,no terremoto que arrasou Porto Príncipe Capital do Haiti. À missa e cerimônias estiveram presentes uma dezena de bispos da Igreja Católica, centenas de padres e milhares de fiéis da mesma Igreja e de outras igrejas, ou de igreja nenhuma, em verdadeira confraternização ecumênica. Essa comemoração inspirou-me trocar aquele título, uma Mulher(In)comum, por esse outro, ainda mais significativo: uma Santa (In)comum.
Creio que  se faz necessário ,especialmente nessa época de mudanças, inclusive de profundas mudanças na Igreja, evoluir também em nosso conceito de santidade, da santidade concebida como algo longínquo, num outro mundo feito de intercessões e milagres, lugar reservado para alguns seres humanos excepcionais, que nesta terra viveram mais em arrebatamentos divinos do que  em gestos e ações  do dia a dia no meio dos homens, gestos feitos com amor e com vistas a promover o amor, a justiça, a promoção humana, enfim, uma vida de fé e amor a Deus e ao próximo, que aliás foi a resposta essencial de Jesus quando lhe perguntaram qual era o maior dos mandamentos .Ele não prometeu milagres, Ele respondeu que seu mandamento era um só :”amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a sí mesmo”.
Quando passo pelas ruas, ou me encontro com pessoas nas praças, nos locais de trabalho, no recesso de tantas famílias, me vem (às vezes mais do que nos bancos das Igrejas)me vem fortemente à consciência e à reflexão, sobre quantos  santos estou vendo, pessoas que dedicam sua vida a fazer o bem, pais e mães que se dedicam a seus filhos, filhos, jovens a seus colegas, velhos que passaram a vida a fazer o bem, enfim, pessoas que  dedicam sua vida, ou passaram sua vide praticando o mandamento resumo de todos os mandamentos-amaram a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmas .
A santidade anda pelas ruas, está nas esolas, no banco dos alunos e no apostolado dos mestres, na educação do filhos, no amor aos pais e na fraternidade entre irmãos.na solidariedade entre os homens e na participação na construção de um mundo melhor, mais humano, e, porque mais humano, mais de acordo com o projeto de Deus para a humanidade
Esta verdadeira santidade de homens e mulheres comuns, está ao nosso redor e ao redor do mundo, unidos todos numa verdadeira comunhão dos santos, como é expressão da Igreja, hoje bastante esquecida (talvez possamos dizer  massa de consciência como dizemos em nossa linguagem). Ontem, porém, vi nas redes sócias, milhões de jovens nas Filipinas afirmando ao Papa Francisco sua fé e sua DOAÇÃO PARA A CONSTRUÇÃO DESSE MUNDO melhor, mundo querido por Deus, perguntando a FRNCISCO o porque de tantas crianças que sofrem e  choram, porque tanto sofre a HUMJANIDADE, porque tantos ainda desprezam, desrespeitam, destroem tantas vidas na infância, nos desvios do mundo dos jovens-santos eles, santos como os quer Deus, e o papa lhes dizia, dizia A ELES E ATRAVÉS DELES PARA O UNDO ,que é preciso amar, saber amar e saber receber o amor(amorizar o mundo, dizemos em nossa linguagem),nessa tarefa de construir o mundo, ensinava Francisco, para o que era necessário empenhar a inteligência, encher o coração(aprender a chorar com os que sofrem)e estender a mão para agir para modificar o que deve ser modificado.
É dessa multidão de  santos que santificam o mundo que a Igreja escolhe alguns, para declarar sua santidade, para elevá-los como exemplo de vida para os homens, de como devem amar a Deus e ao próximo como a si mesmos, segundo o único maior mandamento.
É isto que os homens , as mulheres, as crianças, os jovens, os adultos e os idosos, receberam de Zilda Arns, através da distribuição de milhões de copos de soro caseiro e de pratos de multi
 – mistura, nesse milagre da distribuição da vida, e da vida em plenitude, como ela costumava dizer .
Na verdade, ao organizar a Pastoral da Criança ZILDA Arns praticou o que o papa Francisco deixou como patrimônio aos jovens das Filipinas e a todos os homens do mundo: envolver na tarefa de construir esse mundo humano novo, a mente, o coração e as mãos, para conhecer as angústias e as necessidade dos homens, desenvolver a espalhar no mundo o amor, e mover as mãos para diminuir o sofrimento dos que sofrem, dos mais excluídos, dos mais fracos, dos que choram, necessitados de amor.
Foi isto que Zilda fez através de sua vida, onde soube reunir a competência ,o amor e o trabalho para mover milhões de pessoas  em dedicar suas mentes, seu coração e suas mãos em favor de um mundo melhor.
Os que conhecem essa obra, esperam que no meio de tantos santos do mundo, Zilda Arns,  seja escolhida, beatificada e declarada Santa, pela Igreja, para ser colocada como exemplo e afirmação  a todos os homens que  um mundo melhor é possível, construído por todos os que, como ela, com a participação e solidariedade, forem capazes de ver, de amar, e em decorrência, dar tudo o que puderem de si no cumprimento dessa  extraordinária Missão..

 

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