Promoção do Livro Por uma Civilização Participativa e Solidária:A PROPOSTA

Queridos amigos, minhas queridas 

Na última edição dessas reflexões anunciei o breve lançamento de meu último livro: Por uma Civilização Participativa e Solidária: A PROPOSTA, dando uma breve informação como se desenvolveram os estudos, as experiências ,as palestras e debates, inclusive em mais de uma dezena de livros, de cujas reflexões em mais de 50 anos, resultou essa síntese , que espero seja objetiva e clara em suas pouco mais de 80 páginas bem fundamentada teoricamente e suficientemente concreta para ser posta em prática. Quem desejar acessar essa comunicação anterior basta clicar aqui 

Mas hoje é com satisfação que, como estava anunciado, Por uma Civilização Participativa e Solidária: A PROPOSTA já está disponível em edição gráfica em português (exibe capa da Edição portuguesa) e online em inglês em mais de uma dezenas de plataformas virtuais (exibe a capa da edição em inglês

Nas três ou quatro próximas reflexões vou dar um breve resumo sobre o conteúdo do livro: 

A PROPOSTA se divide em três partes complementadas ainda por um anexo. 

Conheça comigo hoje querido amigo, minha querida, algumas questões, colocadas na primeira parte do livro, que procura fazer entender como se dá o processo de mudança civilizatória, que nos trouxe desde a vida do homem da caverna, até este mundo globalizado e mutante que estamos vivendo. Transcrevo inicialmente uma interpretação muito importante, especialmente para entender e administrar os dias de hoje. 

Inicia o texto: 

“o caminho da construção da civilização pode ser resumido como um processo, ou uma passagem continua, de uma organização social mais simples para novos estágios mais complexos de organização e funcionamento da sociedade” 

Afirma em seguida que a complexidade da organização e de funcionamento da sociedade, é o pressuposto da existência e do exercício da liberdade: as sociedades simples, monolíticas. fechadas  não evoluíram, não permitem  esses exercício. E prossegue: 

“Por isto este processo evolutivo no caminho da complexidade pode ser definido também como o pressuposto, ou o caminho…da construção da liberdade” 

E conclui: 

Pode-se concluir também que tudo o que vai contra a complexidade, o que é simples, o que é padronizado, tudo o que é caminho único, vai contra a liberdade, portanto vai contra a natureza do processo civilizatório”  

Para evitar conclusões equivocadas, complementa ainda a conclusão: 

Está percebendo, meu querido, querida amiga, a importância desta interpretação para a vida, ou a sobrevivência da democracia, das formas humanas dignas de convivência, da liberdade ou da democracia, diante de tantas ameaças de extremismos, de fundamentalismos, de conflitos sociais e de ameaças sobre o futuro. 

Mas o livro prossegue esta primeira parte, buscando fazer entender a natureza do processo civilizatório, pressuposto de sua sustentabilidade, ou da sobrevivência da civilização, definindo e explicando as leis que regem esse processo. Essas leis não foram criadas por esse ou aquele regime, por esta ou aquela ideologia, filosofia ou religião. Elas são leis que decorrem da própria natureza da civilização;  

A primeira lei diz respeito ao processo de complexificação há que me referi há pouco. Após afirmar que este processo constitui uma lei fundamental da natureza humana e portanto da sociedade ou da civilização, completa com o mais importante dos exemplos: 

“ Não fosse a complexidade orgânica a espécie humana não teria condições de exercer as funções que a caracterizam, a consciência, a liberdade e toda a diversidade de produtos que decorrem da consciência e da liberdade.” 

E conclui didaticamente: 

“Isto quer dizer que essas funções não poderiam existir, como não existem em organismos primitivos, ou não suficientemente complexos. Refiro-me à consciência, à liberdade e, em consequência, à ética”. 

A segunda lei se refere-se à aceleração do processo de mudança. 

Após demonstrar que na história da civilização, nos tempos primitivos, como na passagem da vida nômade ou das caverna a mudança para a vida urbana, ou da organização de impérios durou centena de milhares de anos, que desta nova forma de organização para a civilização cristã ou medieval durou apenas dezenas de milhares e desta para a civilização moderna, ou organizada pelo capital em mãos do Estado ou das corporações, o que não faz grande diferença, se passaram 3 ou 4 séculos e o livro demonstrará adiante que ela apresenta todos os sinais de desestruturação e ruptura que impõem nova transformação civilizatória, depois disto A PROPOSTA conclui, 

“ Isto me leva a crer que o processo humano global, (a civilização) se aproxima não apenas de seu ponto crítico, mas de uma nova êfase essencial da evolução: de mais uma mudança civilizatória.” 

Depois de afirmar que a concepção estática do universo do antigo filósofo grego Aristóteles deve estar sendo substituída pela concepção do contínuo em mudança de outro filósofo grego Heráclito, conclui: 

“O quê de transformação essencial do processo isto pode significar para as pessoas, para a espécie humana e para  a sociedade (e o universo?)vai além dos limites desta reflexão, mas é bom estar preparado”… 

Enfim a terceira lei diz respeito à ampliação da mudança no rumo da globalização. 

Desde o início, das civilizações primitivas em algum lugar do Planeta, o mundo, as relações humanas se resumiam a esse lugar. Paralelamente á aceleração dos processos de mudança e da complexificação da realidade- o universo, as pessoas e as sociedades- o mundo ou as relações humanas se tornaram globais, também em relação ao Planeta, que parece cada vez menor, quando consideramos a tendências que regem  a evolução os as transformações civilizatórias. 

A PROPOSTA, depois de afirmar essa ampliação dos espaços civilizatórios, pergunta, se não estaremos a caminho de uma Civilização Planetária, alertando: 

 e isso ,com os avanços da Ciência e da Tecnologia, deixou de ser sonho ou ficção, para se tornar uma perspectiva ou um desafio para o qual a sociedade deve estar preparada.” 

E conclui: 

….o mundo conectado  globalmente, uma nova Aldeia, como no começo, só que numa dimensão incomparavelmente diferente e infinitamente maior e, no entanto, mais intercomunicante e absolutamente mais interdependente do que as aldeias primitivas. 

Nesta primeira parte “Por uma Civilização Participativa e Solidária A PROPOSTA,desenvolve ainda dois itens: 

O primeiro diz respeito ao processo, já referido anteriormente do necessário processo de ordenação paralela e continua da complexificação e da mudança, sem o que a complexificação e a mudança levam à ruptura, a desorganização e à morte, não à liberdade e à Civilização. 

O segundo analisa o conservadorismo, ou a imobilidade das instituições, econômicas, políticas, sociais e de todas as áreas de organização e funcionamento da sociedade ,face à dimensão e à velocidade das transformações impostas pela Ciência e pela Tecnologia, que produz um enorme abismo, ou uma disritmia, um desequilíbrio, entre um e outros desse componentes da civilização, ameaçando sua sustentabilidade e resultando na ruptura do processo civilizatório. 

E conclui perguntando: 

Como se pode manter e como se póde continuar aplicando os mesmos fundamentos, as mesmas leis e as mesmas normas de organização e funcionamento da sociedade, antes que acontecesse esse admirável mundo novo, absolutamente transformado pela Ciência e pela Tecnologia?  

E ainda: quais as consequências da manutenção dessa ordem social ultrapassada nesse mundo transformado? . 

Em próximas reflexões poderei aprofundar algumas dessa questões que constituem a primeira parte do livro, Por uma Civilização participativa e Solidária ,certamente trarei a seu conhecimento, reflexão, e quiçá ações de contribuição, as outras partes do livro. 

Mas com satisfação informo que o livro está disponível online em sua edição inglesa ou em edição gráfica em português. 

Para edição online em inglês acesse:

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Valores como um dos fatores mais importantes das crises.

Meus queridos.

Em vídeo recente me referi à perda de valores, como um dos fatores mais importantes das crises , inseguranças e tensões  porque passa o mundo- e o Brasil de forma especial. Nesse vídeo  digo  que para entender o que se passa nos acontecimentos, não basta que fiquemos em sua superfície, mas devemos nos aprofundar em suas causas, como para entender o mar, dizia, não é suficiente contemplar suas ondas mas é preciso entender sua profundidade e extensão.

O Conteúdo Jurídico da Solidariedade

juridico2-1728x800_c“É preciso que a solidariedade se imponha como norma jurídica, envolvendo as relações das pessoas, das organizações e dos países, porque nas condições do absoluto poder da tecnologia, capaz de concentrar tudo, só a solidariedade permitirá realizar justiça.”
Livro Participação e Solidariedade – A Revolução do Terceiro Milênio (II)